sábado, 29 de outubro de 2022

44/52 – EZEQUIAS OU ZEDEQUIAS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


44/52 – EZEQUIAS OU ZEDEQUIAS


Estamos na iminência de eleger o governante dos próximos 4 anos em nosso país! Entre os 2 candidatos, são gritantes as diferenças que caracterizam suas condutas, tanto quanto estes outros 2 governantes que agora gostaria de apresentar.


Estava dando continuidade à minha leitura de Jeremias quando me chamou a atenção o seguinte texto: “Eu mesmo lutarei contra vocês com mão poderosa e braço forte, com IRA, FUROR e grande INDIGNAÇÃO.” (Jeremias 21:5) Embora eu já tenha compartilhado aqui sobre o Senhor não ser sempre “à favor”, mas algumas vezes também se colocar “contra”, o que estranhei foi uma expressão tão mais reconhecidamente usada para o bem de Israel, estar aqui aplicada para o mal. O pano de fundo desta passagem é quando o último rei de Judá, Zedequias, vendo-se ameaçado por Nabucodonosor, rei da Babilônia, planeja um ataque militar e consulta ao Senhor, por meio do profeta Jeremias, na expectativa de que “talvez o Senhor faça por nós uma de suas maravilhas e, assim, ele se retire de nós". (v:2) Acredito que ele estava trazendo à sua memória cenas como aquelas em que o Senhor tirou “o teu povo do Egito com sinais e maravilhas, com mão poderosa e braço estendido, causando grande pavor.” (Jeremias 32:21) 


Sim, realmente, muitas vezes o Senhor dos Exércitos pelejou a favor de Israel! Ezequias, o outro rei que também está em análise aqui, que o diga! Ele ouviu e viu se cumprirem as palavras confortadoras do Deus vivo em sua defesa: “Eu defenderei esta cidade e a salvarei, por amor de mim e por amor de Davi, meu servo!” Então o anjo do Senhor saiu e matou cento e oitenta e cinco mil homens no acampamento assírio. Quando o povo se levantou na manhã seguinte, só havia cadáveres! Assim Senaqueribe, rei da Assíria, fugiu do acampamento, voltou para Nínive e lá ficou.” (Isaías 37:35-37)


O mesmo Deus de bondade que trouxe vitória e livramento para o rei Ezequias, é o mesmo Deus que severamente trouxe o juízo e o exílio para o rei Zedequias, ambos governantes da mesma nação, do mesmo povo escolhido de Deus, porém em circunstancias bem diferentes! Muito oportuno mencionar nesta semana que também comemoramos a Reforma Protestante, que Ezequias também foi um reformador significativo para o Reino do Sul. “A reforma religiosa empreendida por ele foi das mais importantes, porque, não só atendeu às necessidades espirituais do povo, mas também atendeu às expectativas de Deus. E porque foi feita do modo certo, pode servir de modelo para qualquer tipo de reforma que se pretenda fazer na igreja, nos dias atuais.” Se você deseja conhecer mais sobre esta reforma, acesse o estudo no site:

https://www.pcamaral.com.br/2010/08/o-reinado-da-reforma-serie-monarquia-10.html


Outra menção interessante que encontrei neste capítulo 21 de Jeremias foi também duas tríades antagônicas provindas do mesmo Deus. Observe nesta declaração divina as palavras maiúsculas: “Depois disso, entregarei Zedequias, rei de Judá, seus conselheiros e o povo desta cidade que sobreviver, à PESTE, à ESPADA e à FOME, e nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Ele os matará à espada sem PIEDADE nem MISERICÓRDIA; não terá deles nenhuma COMPAIXÃO.” (v:7) 

Considere a severidade de Deus por meio da peste, da espada e da fome! Maldições pela violação da Aliança de Deus (conforme Levíticos 26:25,26) e repetida por 15 vezes no livro de Jeremias! São instrumentos do juízo de Deus movidos por outra tríade explicita no verso 5 que iniciamos esta reflexão, releia lá e veja a ênfase na IRA, FUROR E INDIGNAÇÃO!


Em contraste com estas tríades severas, encontramos ainda a ausência da tríade bondosa quando ele diz “sem PIEDADE nem MISERICÓRDIA e nenhuma COMPAIXÃO”. No entanto, ainda neste mesmo capítulo, o Senhor novamente apela para o povo: “Ponho diante de vocês o caminho da vida e o caminho da morte.” (v:8) E novamente o povo escolheu pela morte, pela maldição! Por isso ele sentencia: “Decidi fazer o mal e não o bem a esta cidade, diz o Senhor” (v:10) e ainda explica: “por causa do mal que vocês têm feito...Eu estou contra você, Jerusalém! (...) Eu os castigarei de acordo com as suas obras, diz o Senhor.” (vs:12,13,14) Ainda dá tempo de escolher um Presidente Reformador que agradará nosso Rei!


Querido Brasil, queridos brasileiros e brasileiras, vamos escolher o caminho da vida! Vamos andar nas boas obras que de antemão Deus já preparou para que andássemos nelas! Vamos, “Administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do opressor. (...) Porque, se vocês tiverem o cuidado de cumprir essas ordens, então os reis que se assentarem no trono de Davi entrarão pelas portas deste palácio em carruagens e cavalos, em companhia de seus conselheiros e de seu povo. Mas se vocês desobedecerem a essas ordens, declara o Senhor, juro por mim mesmo que este palácio ficará deserto". (Jeremias 22:3-5) Acorda Brasil! Que o Senhor tenha PIEDADE, MISERICÓRDIA e muita COMPAIXÃO de nós!


 Compartilhei minha 44ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 22 de outubro de 2022

43/52 – CÉU E INFERNO

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


43/52 – CÉU E INFERNO


“No princípio Deus criou os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) Você não leu “No princípio Deus criou os céus e o inferno!” Porque Deus criou os céus para Ele habitar com os Seus anjos e a terra para ser a nossa habitação! Estes eram os únicos dois polos originais! Porém, com a rebelião de um Anjo de Luz, conhecido pelo nome de Lúcifer, em pleno céu, se fez necessário criar um outro polo ainda mais inferior: o inferno, “preparado para o Diabo e os seus anjos.” (Mateus 25:41)


E foi assim que nós ficamos bem no meio deste céu divino e deste inferno diabólico! Como já vimos nas primeiras semanas, Deus visitava o jardim para ter comunhão com sua criatura, abençoando e instruindo o homem a viver e desfrutar de toda a plenitude perfeita que Ele havia criado! Entretanto, da mesma forma, o diabo também visitava a terra para, justamente, romper esta comunhão da criatura com o Criador, o que ele também havia perdido! E sem voltar a repetir os detalhes já abordados no passado, infelizmente, o ser-humano abriu a brecha para o satanás infernizar a terra e fechou a porta para o celestial continuar divinizando a humanidade. Assim, o destino celestial que Deus, no princípio, traçou para o homem que O seguia, agora passava a tomar outro rumo destinado àquele a quem o homem escolheu seguir! Obviamente, seguindo o mal, seu destino é o mesmo do Maligno: sua morada, o inferno!


“Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas. Também condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios; mas livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais (pois, vivendo entre eles, todos os dias aquele justo se atormentava em sua alma justa por causa das maldades que via e ouvia). Vemos, portanto, que o Senhor sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia do juízo.” (2 Pedro 2:4-9)


Passagens como esta desmentem aqueles que insistem em duvidar da existência de céu e do inferno! Tanto existem que o próprio Jesus falou mais do inferno do que do céu. E não vem também com aquele argumento furado dizendo que Deus, na sua infinita bondade, jamais mandaria alguém para o inferno! Com a explicação acima, já ficou evidente que não é Deus quem manda alguém para lá, é cada um que escolhe a quem vai seguir! De acordo com a decisão, você vai pegar o caminho que leva para as mansões celestiais das moradas de Deus ou o caminho que acaba em um beco sem saída onde se localiza os “quintos dos infernos”, barraco de satanás!


Alguém deu uma explicação muito coerente sobre isso: “O inferno, em última análise, não é algo que Deus tenha acrescentado ao destino dos incrédulos, mas sim a consequência natural das escolhas que eles têm feito. Há afinal somente duas espécies de pessoas: aquelas que dizem a Deus, faça-se a tua vontade, e aquelas a quem Deus diz, no final, faça-se a tua vontade. Todos os que irão para o inferno ali estarão porque escolheram contra a vontade e a misericórdia de Deus. Não pode haver um paraíso sem um inferno, não somente porque o evangelho fala de ambos, mas porque se não há um inferno todos os caminhos conduzem ao mesmo local. E se todos os caminhos conduzem ao mesmo local, não faz diferença qual caminho você toma, e bondade e maldade cessam de existir. A presença de um Deus justo num tal mundo seria inconcebível! O inferno faz uma diferença infinita. A altura da montanha é medida pela profundidade do vale. É o inferno que faz o paraíso. A grandeza da salvação é vista em oposição ao horror da condenação. É exatamente o inferno que tememos, que fala de um Deus moral, que rege num mundo moral onde bondade e maldade diferenciam-se, ambos em caráter e em consequência.” Concordei em 100%! Muito alinhado com a minha interpretação Bíblica!


Deus é tão bom em preparar moradas eternas para nós no céu, quanto é severo com “os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre.” (Apocalipse 21:8) O fato é que hoje vivemos juntos e misturados neste meio terreno habitado por justos e injustos, santos e impuros, bons e maus, entre joios e trigos, entre filhos de Deus e filhos do Diabo... mas perto está o dia em que haverá a separação, tornando impossível a coexistência local dos habitantes do céu com os do inferno! Eu já sei meu destino, e você?


Compartilhei minha 43ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 15 de outubro de 2022

42/52 – A SEVERIDADE DE UM BOM MESTRE

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


42/52 – A SEVERIDADE DE UM BOM MESTRE


Em razão de estarmos hoje comemorando o Dia dos Professores, quero trazer um ensino muito bom mas também bastante severo! Antes, deixe-me fazer uma pergunta... Em suas memórias escolares, quais os professores que lhe vem à lembrança em termos de melhores resultados pedagógicos? Os bonzinhos que lhe garantiam boas notas ou os severos que lhe garantiram bons aprendizados? Digo que não só me lembro dos mais exigentes por me ensinarem mais e melhor, como por aprender com eles uma conduta profissional mais eficiente e séria! O proveito do sofrimento com os mais “carrascos” foi mais recompensador do que a “mamata” com os mais descontraídos. 


Jesus também é assim, um exemplo de Bom Mestre, porém devidamente exigente. Lembrei-me da passagem quando Jesus ia saindo e um homem rico e importante correu em sua direção, ajoelhou-se diante dele e perguntou: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Jesus respondeu: “Por que você me chama bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. Você conhece os mandamentos? (...)” E ele declarou: “Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência.” Jesus olhou para ele e o amou. “Falta-lhe uma coisa”, disse ele. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.” Diante disso ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. (...) Vendo a dificuldade de um rico entrar no Reino de Deus, os discípulos perplexos perguntavam uns aos outros: “Neste caso, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e respondeu: “Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus.” (Marcos 10:17-27)


Quantas lições extraímos desta história! Como este jovem, muitos de nós alimentamos as esperanças de encontrar no Senhor um “Mestre Bonzinho” que passe a mão nas nossas faltas, feche um olho, e nos dê passe livre para ficar dentro da média e não ser reprovados! Mas não foi assim com Jesus! Ele repassou a matéria (os mandamentos) com o jovem aprendiz e criteriosamente percebeu que faltavam alguns pontos para ficar acima da média, para ser perfeito! Olha o nível da nota de corte para “entrar no Reino de Deus”! Jesus não reprovou o “candidato”, antes, ofereceu uma segunda chamada de recuperação... quase que uma bolsa de 100% na Universidade Celestial se ele apenas aceitasse “pagar uma taxa mínima” e responder positivamente à uma questão que ele precisava ainda rever melhor o seu valor na contagem geral dos erros e acertos. “Mas, puxa vida, passaria raspando, faltou, mas faltou tão pouco!” Pois é, mas por meio ponto se perde um ano inteiro de curso dependendo do nível de instituição que você quer se graduar. “Mas o jovem ficou tão triste...” Duvido se Jesus não ficou ainda mais... Jesus o amou, mesmo sabendo que ele se afastaria do Eterno justamente porque estava muito apegado ao transitório! Jesus foi severo justamente porque queria que ele valorizasse a Sua bondade em lhe oferecer muito mais, em troca de muito menos. Mas o “homem importante” não deu importância ao que realmente importava! Faltou considerar a bondade e a severidade de Deus!


Outro exemplo que também traiu a bondade do Mestre foi Judas quando disse: “Salve, Mestre!”, retribuindo todos aqueles anos de discipulado com o beijo da traição! (confira em Mateus 26:49,50) Não considerou a bondade do seu Amigo, por isso experimentou o mais severo remorso! Mais um pobre homem que perdeu a chance de ser aprovado!


O Mestre que ensina bondosamente os princípios da fidelidade, humildade, generosidade..., não pode, por sua justiça e integridade, tolerar a ganancia, idolatria, avareza, traição, infidelidade! Era o que os mestres da lei esperavam de Jesus quando o experimentaram dizendo: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?” (João 8:4,5) A bondade de Jesus disse: “Eu também não a condeno.” Mas a severidade do Mestre acrescentou: “Agora vá e abandone sua vida de pecado.” (v:11)


Não se iluda, os falsos mestres se contentam em você apenas esquentar os bancos das “escolas” e comprar o Livro Didático. Para eles basta entregar o trabalho religioso em grupo e depositar a mensalidade. Porém, prefira considerar, sim, os verdadeiros mestres que ensinam o Evangelho Integral da Bondade na Salvação e da Severidade na Santificação, lembra desta matéria da “aula passada”? Que não sejamos achados em falta nem em uma e nem outra questão, pois elas são fundamentais no currículo básico do Mestre! 


Um Feliz Dia dos Professores que são capazes de deixar os alunos tristes na classe por serem severos, mas ao final provam que são bons deixando todos felizes no dia da prova!


Compartilhei minha 42ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 8 de outubro de 2022

41/52 – SÃOS E SALVOS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

41/52 – SÃOS E SALVOS


Um dia destes eu estava orando pela manhã em meu tempo devocional, quando o Senhor começou a me inspirar com 2 palavras: SALVAS & SANTAS! Em meus pensamentos essas palavrinhas começaram a “dançar” e transmitir muitos ensinamentos que, imediatamente, transferi para as telas do meu computador em apresentação de slides. Quando terminei, senti muito claramente que o Senhor pediu que eu pregasse esta palavra no culto deste último domingo na IBP-SBC... e agora desejo aqui compartilhar com vocês este ensinamento. A base Bíblica está nestes dois textos:


1º A VONTADE DE DEUS É A NOSSA SALVAÇÃO: “Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade.” (1 Timóteo 2:3,4)


2º A VONTADE DE DEUS É A NOSSA SANTIFICAÇÃO: “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados (...) Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” (1 Tessalonicenses 4:3 e 7)


Estas duas palavras: SALVAÇÃO & SANTIFICAÇÃO, estão diretamente relacionadas com as nossas duas palavras BONDADE & SEVERIDADE. Naturalmente, entendemos que foi pela manifestação da graça e misericórdia divina que fomos salvos! Ele usou de bondade para conosco e de severidade para com Satanás, nos arrancando de suas garras e nos transportando das trevas para a sua maravilhosa luz. Obviamente, entendemos também que foi pela manifestação da Sua justiça, santidade e perfeição que fomos separados e estamos sendo santificados! Desta forma, assim como éramos pecadores imundos a semelhança daquele que nos dominava na maldade (Satanás), agora “assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem.” (1 Pedro 1:15) 


O padrão de Deus é severamente exigente e excelente: Uma santidade perfeita tanto quanto uma perfeição santa! O próprio Senhor Jesus Cristo ordenou: “Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.” (Mateus 5:48)


No entanto, muitos “salvos” se contentam apenas com o fato de terem sido libertos da condenação, como um criminoso que sai da prisão livre da sua pena, mas ao sair continua vivendo na marginalidade. Deus não nos libertou para uma vida de libertinagem, “Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.” (Efésios 1:4-6)


O bom propósito da Sua vontade com a nossa redenção era nos fazer voltar novamente à Sua imagem e semelhança, ou seja, transformar o que foi deformado pelo pecado na nova fôrma de justiça e retidão que refletisse a Sua glória, como filhos semelhantes ao Pai, imitadores de Deus na Sua santidade e justiça, correspondendo com a nova natureza!


Costumo dizer que a SALVAÇÃO é um presente de Deus para todos, e a SANTIFICAÇÃO é um presente de alguns para Deus. Receber a Salvação é considerar a Sua bondade. Buscar a Santificação é considerar a Sua severidade! No processo da Salvação recebemos o amor de Deus. No processo de Santificação, Deus recebe o nosso amor!


Por isso “amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Coríntios 7:1) Sim, aperfeiçoando o que Ele já começou em nós! Nele fomos elevados a posição de “santos”, porém, Ele fez uma parte, inicial e principal, agora nós devemos nos submeter à nossa parte! A Bíblia diz: “Esforcem-se para (...) serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14)


A Palavra de Deus deixa claro que não deixamos as más obras para sermos salvos, não é pelo nosso esforço em sermos santos que seremos salvos, pelo contrário, é porque somos salvos que praticamos as boas obras e abandonamos as más, é somente porque fomos salvos que temos a possibilidade e as condições de nos santificar. Essa ordem tem a ordem certa.


Sendo assim, posso declarar que meu “alvo” é ser cada vez mais “alva”, porque esta é a vontade do meu bondoso Salvador que com amor me salvou e do meu santo Senhor que com perfeita severidade me santificou!


Compartilhei minha 41ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 1 de outubro de 2022

40/52 – DIAS BONS E DIAS RUINS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


40/52 – DIAS BONS E DIAS RUINS


No dia do meu aniversário, escolhi reler o Livro de Eclesiastes, uma vez que o seu conteúdo trata muito sobre o “sentido da vida”. E qual foi minha surpresa quando me deparei com quase as mesmas palavras que usei nos meus comentários da semana passada quando me referi às diferentes estações do ano... Pensando ainda mais um pouquinho sobre este tema, trago esta recomendação do Pensador e Pregador do livro da Bíblia que considero o mais polêmico e difícil de se entender, escrito pelo rei Salomão, mestre sábio da sua época:


“Considere o que Deus fez (...) Quando os dias forem bons, aproveite-os bem; mas, quando forem ruins, considere: Deus fez tanto um quanto o outro, para evitar que o homem descubra qualquer coisa sobre o seu futuro.” (Eclesiastes 7:13,14)


Para entender melhor, busquei ainda uma outra versão: “Desfrute a prosperidade enquanto pode, mas, quando chegarem os tempos difíceis, reconheça que ambos vêm de Deus; lembre-se de que nada é garantido nesta vida.” (NVT)


E então, prosseguindo no seu raciocínio, ele chega a esta sábia conclusão: “Tenho refletido sobre todas estas coisas para chegar à seguinte conclusão: os justos e os sábios, com os seus feitos, estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, isso ninguém sabe. Ninguém sabe o que vai acontecer.”  (Eclesiastes 9:1)


Também chego a mesma conclusão: por mais que tentemos nos esforçar para considerar a bondade e a severidade de Deus, não é sempre que saberemos exatamente como e o que Ele fará em nossas vidas! Bem que gostaríamos! Mas por razões justas que só Ele mesmo soberanamente determinou, bem podem vir dias bons para desfrutarmos da prosperidade... bem podem vir dias ruins para provarmos nosso coração e nossas ações! E quando levamos em consideração que tanto um como o outro procedem do mesmo Deus, em sua bondade e severidade, fica mais fácil de passar!


Aprendemos já um pouco sobre isso com a família de Jó na semana 20. E agora aprendemos com Salomão. Mas ainda podemos aprender com Paulo em declarações como esta: “Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:11-13) Olhando a trajetória da minha própria vida, acredito que também já posso fazer esta mesma afirmação, e ainda desejar que outros também estejam aprendendo comigo a viver a vida desta maneira: grata e feliz quer faça chuva, quer faça sol, quer nos dias de bondade divina, quer nos dias de severidade da disciplina... sei que posso, devo e quero isso!


Reconheço que Deus está me forjando, me ensinando a amadurecer e a suportar toda e qualquer situação, como diz uma canção que acabei de lembrar: “Deus está me ensinando a viver...Deus está me ensinando a sonhar...Deus está me preparando para ver...Todas as promessas que eu vou conquistar...Deus está me ensinando a obedecer...Deus está me ensinando a amar...E enquanto eu espero a minha bênção...Deus está me ensinando a adorar...” E se você conhece a continuação da letra, ou mesmo a realidade da vida, vai concordar que só com a bondade de dias favoráveis não somos tão fortalecidos e capacitados como conjuntamente na vivência de dias de dores e sofrimento. Deus faz tudo perfeito!


Sonho com o dia no qual também conseguirei fixar tanto meus olhos na plenitude da eternidade que, seja lá o que vier a acontecer ou deixar de acontecer, eu me deleitarei satisfeita e feliz simplesmente pelo fato de estar nas mãos do Pai, nos braços seguros e acolhedores do Deus Todo Poderoso, olhando serenamente para o Autor e Consumador da minha fé enquanto vou contando que “Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, respondemos amavelmente...” (1 Coríntios 4:12,13) E que “de todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.” (2 Coríntios 4:8,9) Ou seja, vivendo dias de primaveras floridas ou de cinzentos invernos, perseveraremos firmes e constantes, sempre abundantes na paz, na alegria, na fé, no amor, na esperança!


Mais do que desejar para você um “bom dia” ensolarado, eu te desejo um “você bom” em todos os dias da sua vida... faça chuva ou faça sol!


Compartilhei minha 40ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS” 53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Vamos então às “considerações finais”! Só fique bem claro,...