sábado, 26 de novembro de 2022

48/52 – JUSTO X ÍMPIO

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


48/52 – JUSTO X ÍMPIO


Por esta semana comecei a estudar novamente o livro de Provérbios! Para quem conhece, sabe que a maioria deles consiste em dois versos que quase sempre apresentam uma contraposição, especialmente para retratar a comparação do justo e do ímpio (palavras que aparecem, mais ou menos, umas 80 vezes nos seus 31 capítulos). Analisemos alguns exemplos:


“A sabedoria o livrará do caminho dos MAUS, dos homens de palavras PERVERSAS, que abandonam as veredas RETAS para andar por caminhos de TREVAS (...) A sabedoria o fará andar nos caminhos dos homens de BEM e a manter-se nas veredas dos JUSTOS. Pois os JUSTOS habitarão na terra, e os ÍNTEGROS nela permanecerão; mas os ÍMPIOS serão eliminados da terra, e dela os INFIÉIS serão arrancados.” (2:12,13,20-22 ) Até me lembrou das palavrinhas da semana passada: “arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; edificar e plantar.” Por toda a História da Civilização, este continua sendo o mesmo devido tratamento de Deus para com cada um.


E estas agora me lembram o B.O. no exemplo da semana retrasada: “O Senhor está longe dos ímpios, mas ouve a oração dos justos.” (Provérbios 15:29) E se fôssemos assim, puxando o fio da meada, semana após semana, perceberíamos que todas estariam entrelaçadas e ligadas pelo mesmo nó da Bondade de Deus para com os justos arrependidos e da Severidade de Deus para com os ímpios endurecidos. Sim, porque até mesmo o “justo” pode errar, tropeçar e cair, como muito se lê também em Provérbios, mas a diferença está na reação de um que se corrige e do outro que se rebela. Veja isso: “Se os justos recebem a punição que merecem na terra, quanto mais o ímpio e o pecador!” (Provérbios 11:31) Na verdade, ninguém escapa da consequência dos seus atos, a diferença está em que uns tiram proveito e lição dela para se corrigirem outros não, como Salomão bem aconselha: “Não repreenda o escarnecedor, caso contrário ele o odiará; repreenda o sábio, e ele o amará.” (9:8) 


E assim como o ímpio e o justo tem reações diferentes para com as ações de Deus... igualmente Deus também tem reações distintas diante das ações de cada um. O exemplo a seguir ainda é muito mais enfático quanto à isso, observe bem: “...pois o Senhor detesta o perverso, mas o justo é seu grande amigo. A maldição do Senhor está sobre a casa dos ímpios, mas ele abençoa o lar dos justos. Ele zomba dos zombadores, mas concede graça aos humildes. A honra é herança dos sábios, mas o Senhor expõe os tolos ao ridículo.” (3:32-35)


Talvez eu pareça repetitiva, me perdoe, mas enquanto vivermos em uma era e em um mundo de pessoas que insistem em persistir no pecado, na impiedade, na injustiça, na tolice, na zombaria, na perversidade, na maldade (citando apenas os apresentados nesta reflexão) sem falar em tantos outros desvios de conduta, não teremos como desconsiderar a severidade de Deus e não temer ao Senhor! Porque o caráter justo e santo do nosso Deus não suporta, não tolera tais comportamentos sem arrependimento! 


Penso eu que em outros tempos... (algo como na eternidade!) e em outros mundos (tipo no céu!) poderemos folgar em nossa definitiva e plena, total e irrestrita, justiça, bondade, sabedoria, retidão, integridade e fidelidade de tal forma que, regenerados e redimidos por completo, viveremos despreocupados quanto à severidade de Deus, porque ela já não será mais provocada. Só lá e só naquele tempo poderemos considerar apenas a bondade e a benignidade do nosso Deus! Creio eu que todo o ardor da sua ira já vai ter sido despejado até a última gota da Sua taça em uma punição irreversível para todos aqueles que escolheram terminantemente a impiedade sem volta porque se voltaram para o caminho das trevas e não para as veredas da luz.


Para finalizar, deixo estas últimas palavras para nossa meditação e alerta: “O Senhor detesta o caminho dos ímpios, mas ama quem busca a justiça. Há uma severa lição para quem abandona o seu caminho; quem despreza a repreensão morrerá.” (15:9,10) Amemos a justiça e aceitemos a repreensão para que esta severa lição não nos leve a morte, mas à vida, porque “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (4:18) 

Ah... quanto suspiro por este “dia perfeito” no qual a severidade já será desnecessária e a bondade totalitária!!! 


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Marina M. Kumruian

sábado, 19 de novembro de 2022

47/52 – QUEDA E RESTAURAÇÃO

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

47/52 – QUEDA E RESTAURAÇÃO


Terminei de reler o livro de Jeremias e o de Lamentações... e sei que não conseguiria esgotar nesta série tantas evidências da Bondade e da Severidade de Deus tão nitidamente apresentadas em suas páginas. Aliás, o ano já está se findando (6 semanas! Acredita?) e eu nem recorri às referências dos meus apontamentos lá do passado quando comecei a pesquisar este tema! O que ocorreu foi que, ao longo das minhas leituras diárias devocionais, fui encontrando outras referências... e mais outras... e tantas outras que as anotações de Gênesis a Apocalipse não caberiam em apenas 52 semanas. Continuo e continuarei fascinada por considerar a bondade e a severidade de Deus pelo resto dos meus anos...


Mas voltando em Jeremias, desde o 1º capítulo ele já revela o que se desenrolaria até seu desfecho: “Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e para plantar.” (Jeremias 1:10) Estas mesmas palavras se repetem por mais de 10 vezes no decorrer dos capítulos. Nelas podemos constatar os dois primeiros pares de verbos negativos que ressaltam a severidade de Deus (arrancar e despedaçar, arruinar e destruir) indicando a “queda”. Mas também podemos notar que o último par é positivo (edificar e plantar) ressaltando a bondade de Deus na “restauração”! Observe que “arrancar” é antônimo de “plantar”; e “despedaçar, arruinar e destruir” são antônimos de "edificar" (nota da NVI). Eu queria muito que você lesse 11:17; 12:14-17; 13:14; 18:7-12; 24:4-10; 31:28; 45:4. Na verdade, queria que todos lessem o livro inteiro com o olhar na perspectiva do que estamos vivenciando hoje em nosso país. Leia pelo menos os capítulos 42 e 43, eles também complementam a reflexão da semana passada (B.O.).


E quando cheguei em Lamentações, dei de cara com esta pérola: “Não é da boca do Altíssimo que vêm tanto as desgraças como as bênçãos? Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Examinemos e submetamos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor.” (Lamentações 3:38-40) Um resumo de tudo o que já vimos!


E daí associamos ainda a Jeremias 51:56 = “Pois o Senhor é um Deus de retribuição; ele retribuirá plenamente.” Ele retribuiu com bênção ao etíope que tirou Jeremias da cisterna (39) e ao seu fiel secretário Baruque (45)... Entretanto, a partir do capítulo 46 tem início os oráculos de “retribuições com maldições às nações”, começando pelo Egito e terminando com a Babilônia: “É hora da vingança do Senhor; ele (Deus) pagará a ela o que ela merece. (...) chegou o seu fim, a hora de você ser eliminado.” (Jeremias 50:27,31; 51:6,13) Egito, Moabe e Edom... todos tem sua “hora de serem castigados” (46:21; 48:44; 49:8) Cada um teve seu tempo de glória e sua hora de queda. Alguns, inclusive, alcançaram também no futuro a promessa de um dia da restauração! Veja: “Trarei a desgraça sobre eles, a minha ira ardente", declara o Senhor (...) “Contudo restaurarei a sorte de Elão em dias vindouros.” (Jeremias 49:37,39) O mesmo Ele diz de Amom (49:6) e de Moabe (48:47) e até do Egito (46:26), já para os filisteus, Edom e Babilônia, não há esta esperança!


Agora, os versos que me comoveram foram estes: “‘Naqueles dias e naquela época’, declara o Senhor, ‘o povo de Israel e o povo de Judá virão juntos, chorando e buscando o Senhor seu Deus. Perguntarão pelo caminho para Sião e voltarão o rosto na direção dela. Virão e se apegarão ao Senhor numa aliança permanente que não será esquecida. Naqueles dias, naquela época’, declara o Senhor, ‘se procurará pela iniquidade de Israel, mas nada será achado, pelos pecados de Judá, mas nenhum será encontrado, pois perdoarei o remanescente que eu poupar’.” (Jeremias 50:4,5,20)


Os profetas compreendiam que o exílio era um agente do castigo divino devido à violação da aliança por parte de um povo obstinado, rebelde e desobediente, ainda que insistentemente advertido a que se arrependesse e se corrigisse. E por mais que suas páginas estejam saturadas do furor da ira de Deus, ainda assim eles reconhecem e consideram a Sua infinita bondade e misericórdia por meio de um tratamento justo e equilibrado. Confira as palavras do Senhor: “Não tema, meu servo Jacó! Eu estou com você. Destruirei completamente todas as nações entre as quais eu o dispersei; mas a você, não destruirei completamente. Eu o disciplinarei, como você merece; não serei severo demais.” (Jeremias 46:2)


E não é desta mesma forma que o Papai do céu tem nos tratado? Se permanecemos plantados e edificados NELE, muito bem! Mas se nos desviamos da Sua vontade, a disciplina nos arranca, despedaça, arruína e destrói até aprendermos e voltarmos arrependidos e restaurados novamente! Já pensou o que seria de nós sem a bondade e sem a severidade do Papai?


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Marina M. Kumruian

sábado, 12 de novembro de 2022

46/52 – BÍBLIA & ORAÇÃO (B.O.)

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

46/52 – BÍBLIA & ORAÇÃO (B.O.)


Se há duas coisas essenciais que todo bom cristão tem a fazer é orar e buscar orientação na Palavra de Deus. Ou seja, é falar com Deus (oração) e ouvir o que Ele tem para falar (Bíblia). No entanto, podemos aqui quebrar outro mito de que Deus sempre recebe nossas orações e de que sempre a Sua Palavra está a nosso favor. Isto é considerar apenas a bondade de Deus! Mas, já aprendemos que também devemos considerar a severidade de Deus em momentos em que ele, surpreendentemente, nos adverte: “Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei. Porventura não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém?” (Jeremias 7:16,17) Já experimentou isso alguma vez? Deus não querendo nem ouvir a sua oração! Ora, ora... isso aconteceu porque eles também não quiseram ouvir a Palavra do Senhor! Ele próprio refresca lhes a memória:

“Dei-lhes esta ordem: ‘Obedeçam-me, e eu serei o seu Deus e vocês serão o meu povo. Vocês andarão em todo o caminho que eu lhes ordenar, para que tudo lhes vá bem.’ Mas eles não me ouviram nem me deram atenção. Antes, seguiram o raciocínio rebelde dos seus corações maus. Andaram para trás e não para a frente. Desde a época em que os seus antepassados saíram do Egito até o dia de hoje, eu lhes enviei os meus servos, os profetas, dia após dia. Mas eles não me ouviram nem me deram atenção. Antes tornaram-se obstinados e foram piores do que os antepassados deles. Quando você lhes disser tudo isso, eles não o escutarão; quando você os chamar, não responderão. Portanto, diga a eles: ‘Esta é uma nação que não obedeceu ao Senhor, ao seu Deus, nem aceitou a correção. A verdade foi destruída e desapareceu dos seus lábios’.” (7:23-28) Não lhe parece justo? Não lhe parece familiar? Como o Senhor poderia ouvir quem não lhe dá ouvidos? Como poderíamos falar para Deus em favor de quem não quer que Deus fale com ele? Quantas vezes isso se repetiu desde a época do Egito. Quase que também Deus não queria ouvir a intercessão de Moisés no deserto, mas ouviu! Contudo, nesta situação às portas do exílio, Deus diz “Ainda que Moisés e Samuel intercedessem diante de mim, Eu não mostraria favor a este povo. Manda-os embora da minha presença! Que eles saiam!” (15:1) Para o Papai falar desse jeito... é que a coisa estava muito feia para o lado dos filhinhos! Até a paciência de Deus tem limites!


Entretanto, o contrário é igualmente justo e verdadeiro. Deus ouve as orações de quem atende à Sua Palavra! E Deus fala com aquele que fala com Ele! Mas, por incrível que pareça, muitos até pedem oração considerando esta bondade de Deus, porém não aceitam a resposta severa do Pai. É o que aconteceu com o rei Zedequias que pedia “Ore ao Senhor, ao nosso Deus, em nosso favor.” (37:3) Mas ele mesmo não orava! Ele perguntava: “Há alguma palavra da parte do Senhor?” (37:17) Mas ele mesmo não acreditou nas respostas às orações e não obedeceu à instrução do profeta de acordo com a Palavra que o Senhor deu. E sabia que está cheio de gente assim? Só aceita a resposta de Deus que lhe agrada e só obedece a Palavra do Senhor que lhe convém! Não lhe parece injusto? Não lhe parece familiar? Devemos considerar tanto a bondade de Deus em resposta a nossa obediência, quanto a severidade de Deus em resposta à nossa negligência! 


Josias foi um outro rei que, ao ouvir as Palavras do Livro da Lei encontrado no templo, se humilhou e orou ao Senhor que lhe respondeu favoravelmente dizendo: “Já que o seu coração se abriu e você se humilhou diante do Senhor, AO OUVIR O QUE FALEI contra este lugar e contra seus habitantes, que seriam arrasados e amaldiçoados, e porque você rasgou as vestes e chorou na minha presença, EU O OUVI, declara o Senhor. Portanto, eu o reunirei aos seus antepassados, e você será sepultado em paz. Seus olhos não verão toda a desgraça que eu vou trazer sobre este lugar.” (2 Reis 22:19,20) Ele ouviu a Palavra e o Senhor ouviu a sua oração! Muito diferente do seu sucessor Jeoaquim que, ao invés de rasgar as suas vestes, rasgou e queimou o rolo do profeta após tomar conhecimento da Palavra de Deus nele escrita. Jeremias esperava que, após ouvirem a Palavra de Deus “Talvez a súplica deles chegue diante do Senhor, e cada um se converta de sua má conduta, pois é grande o furor anunciado pelo Senhor contra este povo.” (36:7) Mas, “o rei e todos os seus conselheiros que ouviram todas aquelas palavras não ficaram alarmados nem rasgaram as suas roupas, lamentando-se.” (36:24) Ou seja, em contraste com Josias, e a semelhança de Zedequias, Jeoaquim nem ouviu a Deus e nem falou com Deus! Consequentemente, também não foi ouvido e morreu sem poder falar mais nada no cativeiro babilônico. Pode não parecer bom... mas foi justo! Pode parecer severo... mas foi necessário! “Em dias vindouros vocês compreenderão isso.” (Jeremias 30:24) Estamos compreendendo com a história se repetindo hoje e “em dias vindouros”.


Creio que ainda podemos orar por nossa nação e pedir que nossos “reis” obedeçam a Palavra do Senhor! Ele nos ouvirá quando O ouvirmos! Ele falará conosco quando falarmos com Ele! Brasil, não negligencie o poder da Oração e da Palavra de Deus!


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Marina M. Kumruian

sábado, 5 de novembro de 2022

45/52 – DOIS CESTOS DE FIGOS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


45/52 – DOIS CESTOS DE FIGOS


Semana passada apresentei dois reis, um bom e um ruim, associando aos dois presidentes que estavam em disputa! Hoje, continuando com o profeta Jeremias, apresentarei dois cestos de frutos, associando “fruto” aos resultados bons e ruins anunciados por um profeta bom em contradição ao previsto por um profeta ruim! Eis a parábola transcrita a seguir:

“E o Senhor mostrou-me dois cestos de figos (...) Um cesto continha figos muito bons (...); os figos do outro cesto eram ruins e intragáveis. Então o Senhor me perguntou: ‘O que você vê, Jeremias?’ Eu respondi: ‘Figos. Os bons são muitos bons, mas os ruins são intragáveis.’ Então o Senhor me disse: ‘Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Considero como esses figos bons os exilados de Judá, os quais expulsei deste lugar para a terra dos babilônios, a fim de fazer-lhes bem. Olharei favoravelmente para eles, e não os trarei de volta a esta terra. Eu os edificarei e não os derrubarei; eu os plantarei e não os arrancarei. Eu lhes darei coração capaz de conhecer-me e de saber que eu sou o Senhor. Serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração. Mas como se faz com os figos ruins e intragáveis, assim lidarei com Zedequias, rei de Judá, e com os sobreviventes de Jerusalém, (...) Eu os tornarei objeto de terror e de desgraça (...) Para onde quer que eu os expulsar, serão uma afronta e servirão de exemplo, ridículo e maldição. Enviarei contra eles a guerra, a fome e a peste até que sejam eliminados da terra que dei a eles e aos seus antepassados’.” (Jeremias 24) Você é um figo bom ou ruim?


Estamos vivendo um período, especialmente em nosso país, em que temos sido desafiados a também responder a mesma pergunta do Senhor: "O que você vê, Marina?" E diante de um cenário onde 50,90% vê uma coisa e 49,10% vê outra... podemos concluir o quanto estamos carecendo de discernimento para dar uma resposta tão cheia de firmeza, clareza e certeza como deu Jeremias ao identificar e classificar os frutos em: figos bons e figos ruins (intragáveis)! Obviamente o esperado seria mesmo 100% de aprovação e aceitação dos figos bons e 100% de reprovação e rejeição dos ruins! O que você vê?


Então se levantam também os profetas... os bons e os ruins... e neste trecho identifiquei pelo menos 3 deles! 

1º) JEREMIAS (cap.25): o verdadeiro profeta que prevê o mal. 

2º) HANANIAS (cap.28): o falso profeta que prevê o bem. 

3º) SEMAÍAS: o profeta mentiroso que pregou rebelião contra o Senhor (29:32).

 Que confusão na cabeça do povo! Quem não prefere ouvir previsões de paz e prosperidade prometidas por um Deus de amor e bondade para com o povo da Aliança? Só que “eles estão profetizando mentiras em meu nome. Eu não os enviei”, declara o Senhor. (29:9) Ah quanto carecemos de discernimento para não dar ouvidos a tantas vozes enganadoras pronunciando paz, paz, quando é tempo de guerra e juízo! Ainda que doa os ouvidos... ainda que fira os corações, tenhamos a sobriedade por acolher a voz verdadeira do juízo a nos deixar iludir pelas promessas mentirosas da prosperidade. Você é um profeta verdadeiro ou falso? Você tem escutado fake ou real?


E ainda que nós não saibamos diferenciar o bom do ruim, Deus sabe! Ele considera a bondade e a ruindade dos homens e os trata segundo as suas obras, segundo o coração de cada um, porque só Ele tem o poder de ver além das aparências. Observe que ele levou os figos bons também para o exílio, mas para estes foi para “fazer-lhes bem”! Sim, é possível o mesmo Deus agir favoravelmente para com os bons e desgraçadamente para com os maus dentro de um mesmo cativeiro! Isso pode acontecer em nossos dias, como aconteceu nestes dias de Zedequias, ou antes ainda, na época de Roboão quando eles conheceram “a diferença da minha servidão e da servidão dos reinos da terra.” (confira o texto completo, por favor, em 2 Crônicas 12:5-8). Ou mais anteriormente ainda, no tempo de Moisés, quando os hebreus constataram que “o Senhor fez diferença entre os egípcios e os israelitas.”  (vá para Êxodo 11:6,7 e certifique-se de como isso aconteceu na íntegra). Você quer viver o bem ou o mal?


E para concluir, embora ainda teria muito o que dizer sobre essas diferenças, deixo aqui mais uma base bíblica que evidencia muito claramente que Deus não faz acepção de pessoas, é verdade, mas tanto igualmente é falsa a ideia de que Ele aplica tratamento igual para os bons e para os ruins. Isso é mentira! Deus é justo e distingue com justiça a conduta de cada um! Veja:


 “Vocês dizem: ‘É inútil servir a Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e andamos lamentando diante do Senhor dos Exércitos? Por isso, agora consideramos felizes os arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que desafiam a Deus!’ Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome. ‘No dia em que eu agir’, diz o Senhor dos Exércitos, ‘eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem’.” (Malaquias 3:14-18) Suas conversas tem sido boas ou más? Ele tá ouvindo, hein!


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Marina M. Kumruian

53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS” 53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Vamos então às “considerações finais”! Só fique bem claro,...