sábado, 24 de setembro de 2022

39/52 – PRIMAVERA

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

39/52 – PRIMAVERA


Finalmente entramos na Primavera!!! O inverno severo, frio e sombrio passou... chegou uma nova estação mais bondosa e florida! Engraçado... até nisso podemos considerar a bondade e a severidade de Deus. Uma estação severa seguida de uma bondosa... uma fria, seguida de uma quente... e tanto uma como outra foi o mesmo Deus que fez, equilibrando até na meteorologia os diversos padrões climáticos para a natureza desfrutar do que cada uma tem de necessário para ela.


Pois é, dia 21 foi o Dia da Árvore... dia 22 iniciou a Primavera e... dia 25, amanhã, esta “arvorezinha” aqui que vos escreve completará mais uma primavera!! E viva o Criador que planejou todas estas coisas tão perfeitamente! Primavera produz flores... árvores produzem frutos... e cristãos produzem as obras de Cristo, e obras ainda maiores, como o Fruto do Espírito... como o bom perfume de Jesus... como a luz divina... como a bondade e severidade a semelhança do Pai.


E aproveitando o ensejo das datas comemorativas, vamos fazer um paralelo com a natureza e ver que a bondade e a severidade de Deus foram aplicadas até para com as árvores. Veja isso: “Todas as árvores do campo saberão que eu, o Senhor, faço cair a árvore alta e faço crescer bem alto a árvore baixa. Eu resseco a árvore verde e faço florescer a árvore seca. Eu o Senhor falei, e eu o farei.” (Ezequiel 17:24) E para não ficar de novo só no Deus de Ezequiel, o que dizer desta conduta do Jesus de Mateus: “Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas nada encontrou, a não ser folhas. Então lhe disse: ‘Nunca mais dê frutos!’ Imediatamente a árvore secou.” (Mateus 21:19) Ambos muito severos! No entanto, conhecendo a sabedoria e justiça do Pai e do Filho, certamente Eles tiveram boas razões.


Isso me fez lembrar aquela parábola de um homem que “tinha uma figueira plantada em sua vinha. Foi procurar fruto nela, e não achou nenhum. Por isso disse ao que cuidava da vinha: ‘Já faz três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho. Corte-a! Por que deixá-la inutilizar a terra?’ Respondeu o homem: ‘Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a’.” (Lucas 13:6-9)


Assim compreendemos que Deus o Pai, nem Jesus, o Filho, estão apenas lidando com as árvores. Bem sabemos que elas simbolizam o homem em muitos casos. Inclusive, o próprio Jesus é comparado com a Videira Verdadeira, e nós os ramos! Israel é também lembrado ora como a Figueira, ora como a Oliveira Natural e nós, gentios, a Oliveira Brava enxertada.


Por isso, é fácil entender que o Pai, que é o Agricultor, obviamente espera encontrar muitos e bons frutos em nós. Afinal, a semente é de boa qualidade, o “trabalho” do Agricultor “cavando, adubando, podando e regando” é perfeito! A expectativa de ver o fruto do penoso trabalho da sua alma e ficar satisfeito é grande e justa! Tanto que o próprio João Batista já bem anunciava: “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo.” (Lucas 3:9 e Jesus em Mateus 7:19) Portanto, é caso de se considerar enquanto se pode reverter, principalmente se já há tempos está “ocupando a terra inutilmente”!! Se nós esperamos boas colheitas quanto mais Ele!


Bem observou Jeremias: “Observo-lhes o íntimo e vejo que sequer cogitam: ‘Melhor seria temermos o Senhor nosso Deus; afinal, é ele que nos dá a chuva de outono e a de primavera a seu tempo e que nos reserva as semanas certas para a colheita’.” (Jeremias 5:24 = Joel 2:23) Vemos nisso a Sua bondade, pois de fato ele concede “boas chuvas para a nossa terra no tempo certo: chuvas de outono e de primavera. Podemos, assim, recolher o cereal, e ter o trigo, vinho e azeite com fartura.” (Deuteronômio 11:14) Porém, se não correspondermos com esta bondade, “se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus.” (Hebreus 10:26,27)


E então... “Se não foi útil para coisa alguma enquanto estava inteira, muito menos o será quando o fogo a queimar e ela estiver carbonizada.” (Ezequiel 15:5) Misericórdia!!! Que sejamos sim, pelo contrário, “como árvores plantadas junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo o que ele faz será bem-sucedido.” (Salmos 1:3) Obrigada, meu Jardineiro Celestial, por me conceder mais uma Primavera, que ela seja florida, perfumada e colorida, cheia de muitos e bons frutos que satisfaçam prazerosamente sua busca em meu pomar!


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Marina M. Kumruian

sábado, 17 de setembro de 2022

38/52 – CONTRA OU A FAVOR

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

38/52 – CONTRA OU A FAVOR


Sábado passado terminei a reflexão com este versículo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31)

E por mais difícil que pareça acreditar que Deus possa ser contra nós, temos que admitir que isso pode ser possível em alguns casos. Por exemplo, eu continuo examinando as Escrituras de Ezequiel, e já comentei aqui que a mensagem dele é a mesma da maioria dos profetas: relembrar a “bondade” de Deus para com o seu povo em tantos livramentos se mostrando “severo” Guarda de Israel... em seguida apontar o pecado e a rebelião deste povo que, esquecendo-se e afastando-se do seu Deus, caminha errante para o castigo da disciplina severa do Pai... com isso os profetas conclamam o povo ao arrependimento e a confissão dos seus pecados em humilhação e quebrantamento... para que então, de acordo com a resposta a este apelo, entregar a profecia de destruição “para que saibam que o Senhor é Deus Soberano”, ou a promessa de restauração “para que saibam que o Senhor é Deus Soberano”! Leia a beleza das promessas em 36:25a29


Como mencionei anteriormente, esta frase “para que saibam que o Senhor é Deus Soberano”, aparece 65 vezes nos seus 48 capítulos proféticos, e só agora, no 36 ela apareceu indicando a revelação de Deus de si mesmo no processo de salvação e restabelecimento do Seu povo. Em todas as demais dos capítulos anteriores ela estava sendo usada para expressar a revelação de Deus por meio dos julgamentos contra Israel e as demais nações. Ficou muito notório porque li os dois capítulos na sequência e, enquanto um dizia: “Esta palavra do Senhor veio a mim: ‘Filho do homem, vire o rosto CONTRA o monte Seir; profetize CONTRA ele e diga: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Estou CONTRA você, monte Seir, e estenderei o meu braço CONTRA você e farei de você um deserto arrasado. Transformarei as suas cidades em ruínas, e você ficará arrasado. Então você saberá que eu sou o Senhor. ‘Visto que você guardou uma velha hostilidade e entregou os israelitas à espada na hora da desgraça, na hora em que o castigo deles chegou, por isso, juro pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que entregarei você ao espírito sanguinário, e este o perseguirá. Uma vez que você não detestou o espírito sanguinário, o espírito sanguinário o perseguirá.” (Ezequiel 35:1-6) Em contra partida o próximo capítulo dizia: “Mas vocês, ó montes de Israel, produzirão galhos e frutos para o meu povo Israel, pois ele logo virá para casa. Estou preocupado com vocês e olharei para vocês COM FAVOR; vocês serão arados e semeados, e multiplicarei o número de vocês, a saber, de toda a nação de Israel. As cidades serão habitadas e as ruínas reconstruídas. Multiplicarei os homens e os animais, e eles serão frutíferos e se tornarão numerosos. Tornarei a povoá-los como no passado, e farei vocês prosperarem mais do que antes. Então vocês saberão que eu sou o Senhor.” (Ezequiel 36:8-11) Perceberam o contraste entre o CONTRA e o A FAVOR (com favor ou favoravelmente)? O paralelo entre o anúncio do castigo das nações e o da restauração de Israel? Entre a desgraça arrasadora contra Edom e a prosperidade frutífera de Israel? ENTRE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS?


O contexto da história já é sabido. Sim, Israel mereceu ser castigado pelo Senhor por conta de suas transgressões, e muitas vezes Deus se utilizou de nações poderosas e sanguinárias como Suas varas de disciplina. No entanto, o propósito de Deus era a reconstrução transformadora e não a punição destruidora. Por isso Ele repreende Edom, descendente de Esaú, irmão de Jacó-Israel, por ter se alegrado com a devastação do “seu irmão”. Deus esperava que ele “detestasse” a vingança em amor e consideração à própria família. Essa repreensão se aplica perfeitamente para muitas hostilidades familiares de nossos dias. Preste atenção! Mesmo em meio à plena manifestação da ira divina, Deus requer misericórdia!


Aliás, esta questão de Deus ser contra e a favor nestes nossos dias também é bem vista nas Cartas às 7 Igrejas do Apocalipse. Como o Israel do Antigo Testamento, a Igreja do Novo também é seu povo a quem o Senhor tem Seus prós e contras. Exemplo: “CONTRA você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar. Mas há uma coisa A SEU FAVOR: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio.” (Apocalipse 2:4-6) Muito interessante que o “contra” é pelo abandono do AMOR, mas o “a favor” é pela preservação do ÓDIO! Confira outro contraste deste ódio com o de Ezequiel 35:11. Nem todo ódio é reprovado!


Com esta reflexão, consideramos que a bondade e a severidade de Deus fornecem o equilíbrio, justa e perfeitamente, para Ele ser CONTRA e A FAVOR, arrasar e restaurar, amar e odiar conforme lhe for devido e para que não se imagine um Deus com um sorriso de papai Noel estaticamente invariável, antes, “para que saibam que o Senhor é Deus Soberano”!


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Marina M. Kumruian

sábado, 10 de setembro de 2022

37/52 – VIDA OU MORTE

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


37/52 – VIDA OU MORTE


Por estarmos em pleno SETEMBRO AMARELO, e justo hoje calhar de ser 10 de Setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, achei oportuno refletir um pouco sobre esta questão! Até porque, sendo setembro exatamente o mês em que celebro mais um ano de vida, é pertinente que eu também registre aqui os meus protestos contra o suicídio em favor de tantas boas razões que temos para se viver! Nossa Batalha é pela vida, não podemos baixar a guarda e morrer!


Logo me vem à mente a declaração de Jesus: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10) Este paralelo revela novamente os polos que temos traçado em muitas destas semanas: a vida e a morte; Jesus e o Diabo; o bem e o mal... ou seja, os extremos deste duelo que sempre deixa em jogo a bondade e a severidade de Deus. Na verdade, não é bem um “jogo”, embora também haja sempre um que ganha e um que perde. Mas para melhor entendermos as “regras deste jogo”, melhor seria trata-lo com mais seriedade e dar o devido nome, chama-se “Batalha Espiritual”. Sim, uma guerra mesmo entre o Evangelho de Jesus oferecendo vida e vida em abundância... e o engano de Satanás mercadejando a morte e a destruição.


Este tema ganhou ainda mais força esta semana justamente porque nela eu concluí o ensino da Carta de Paulo aos Efésios apresentando para a minha classe o assunto do último capítulo da série: “A Armadura de Deus”. Lá diz assim: “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.” (Efésios 6:11-13) É ou não é caso de vida ou morte?


Muitos não tem essa consciência de que estamos todos em um campo de batalha e nem sequer se dão conta de que estamos cercados por inimigos, até muito reais, ainda que espirituais, bramando como leões a procura de quem possa tragar, quer seja com um golpe baixo de tentações carnais, quer seja com sutilezas de astuto engano, quer seja com dardos inflamados em forma de palavras de outras pessoas ou pensamentos pessoais na própria mente, quer seja nas estratégias camufladas dos entretenimentos, ou das mensagens subliminares e preliminares da mídia contaminada e das redes sociais envenenadas pelas doses de malícias e maldades que o “deus” deste século borrifou em todos seus veículos de morte. Talvez caiba também para este oponente a aplicação da advertência: “Considerai a maldade e a falsidade de Satanás!” Alguns, não as levando em conta, tornam-se presas fáceis das suas multiformes armadinhas diabólicas! Uma delas, inclusive, o suicídio, assunto em pauta deste mês! Por isso lute pra viver!


Por outro lado, considerando a bondade de Deus, reconhecemos que Ele não nos deixa indefesos e abandonados nesta peleja! Absolutamente! Ele é nosso Senhor dos Exércitos, Aquele Guarda de Israel que vai a nossa frente e não permite que as forças do inferno prevaleçam contra nós. Desde que... desde que sigamos as Suas ordens militares para que esta luta não nos derrote, mas nos leve a vitória. Ele nos provê de armas espirituais, de couraças de justiça, escudos da fé, capacetes da salvação, espadas da Palavra de Deus, e tudo isso bem seguro pelo cinturão da verdade! Aliás, é especialmente nas nossas piores lutas contra os poderes das trevas que nosso Deus manifesta ainda mais a Sua severidade contra o mal e a Sua misericordiosa bondade em defesa dos seus verdadeiros filhos da luz!


Bem conhecido é aquele verso: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31) Que segurança traz aos nossos corações a certeza de que Deus é por nós! Que senso de proteção quando cremos que “maior é o que está em nós do que o que está no mundo”! (I João 4:4) E como é bom saber que “mais são os que estão conosco do que com eles”! (II Reis 6:16) Isso é a pura bondade de Deus! Mas vigie, criatura! Ai de você se descuidar e passar a passear no campo do adversário! A severidade de Deus pode bem chamar a sua atenção com estas mesmas palavras: “Por que vocês estão desobedecendo à ordem do Senhor? Isso não terá sucesso! Não subam, porque o Senhor não está com vocês. Vocês serão derrotados pelos inimigos (...) visto que deixaram de seguir ao Senhor, ele não estará com vocês". (Números 14:41-43) Logo, o contrário prova ser verdadeiro: “Se Deus é contra nós, quem será por nós?”  Sejamos firmes, fortes e fiéis nas nossas batalhas sabendo de que lado nós estamos e com quem de fato temos que lutar!


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Marina M. Kumruian

sábado, 3 de setembro de 2022

36/52 – BRASIL

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

36/52 – BRASIL


Vou aproveitar que estamos entrando na semana da Independência do Brasil e contextualizar o que ainda estou meditando em Ezequiel para a nossa realidade nacional, ou diria até, global. Na verdade, o cenário é o mesmo, não só de Israel, como do Brasil e do Mundo! Só muda o endereço, mas o único “problema” que trouxe a destruição de Israel, a crise do Brasil ou a tragédia mundial é o mesmo e se chama PECADO! Ele é a causa original, o resto é tudo consequência. Entretanto, é possível buscar uma solução prévia enquanto este mal ainda não seja completamente erradicado da face da terra. E esta solução não está sendo apresentada em nenhum plano de governo humano e nem está sendo divulgada por nenhuma proposta sócio-político-econômica... Vamos tentar apresentar aqui a proposta divina, instituída e estabelecida pelo Reino de Deus. Vamos considerar a bondade e a severidade de Deus ao tratar o assunto:


Repare a expectativa que o Senhor demostrou enquanto retratava a situação deplorável do povo de Israel: “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor da terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nem um só.”  (Ezequiel 22:30) Já antes ele adverte: “Vocês não foram consertar as brechas do muro para a nação de Israel, para que ela pudesse resistir firme no combate do dia do Senhor.” (Ezequiel 13:5) E o profeta Jeremias transmite a mesma dica: “Percorram as ruas de Jerusalém, olhem e observem. Procurem em suas praças para ver se podem encontrar alguém que aja com honestidade e que busque a verdade. Então eu perdoarei a cidade.” (Jeremias 5:1) Podemos ainda ver detalhes do que aconteceu no capítulo 42 de Jeremias. Vai lá conferir!


É como se o Senhor estivesse esperando uma reação do povo ou de intercessores que buscassem, ao menos, essa “solução prévia enquanto o mal não fosse completamente erradicado”. Este intercessor deveria, como mencionamos na semana passada: “lembrar de como Deus foi entristecido por seus corações adúlteros, que se desviaram dele, e, por seus olhos, que cobiçaram os seus ídolos. Ter nojo de si mesmos por causa do mal que fizeram e por causa de todas as suas práticas repugnantes.” Isso é ARREPENDIMENTO sincero! Depois “suspirarem e gemerem por causa disso” isso é CONFISSÃO quebrantada. Na verdade, o Senhor coloca a condição do que Ele espera como nossa reação ao pecado para poder nos perdoar e curar:

“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” (2 Crônicas 7:14)


Isto serve para o aspecto pessoal, na responsabilidade individual para com nossos próprios pecados, como também se aplica ao coletivo da família, da Igreja, da Nação, do Mundo! Façamos nossa parte como membros individualmente e como parte do todo, especialmente nestes dias de celebração pelos 200 anos da Independência do Brasil. Vamos interceder por nossas famílias naturais, espirituais e sociais, vamos clamar por nossa Nação Brasileira! “Como você pode ficar aí dormindo? Levante-se e clame ao seu Deus! Talvez ele tenha piedade de nós e não morramos.” (Jonas 1:6) “Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança.” (Lamentações 3:29) “Talvez o SENHOR tenha misericórdia” (Amós 5:15)


Essa história vem desde o princípio como começamos falando de Adão na 1ª semana... o mesmo ocorreu com o povo saindo do cativeiro do Egito: “Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera coisas grandiosas no Egito, maravilhas na terra de Cam e feitos temíveis junto ao mar Vermelho. (BONDADE) Por isso, ele ameaçou destruí-los; (SEVERIDADE) mas Moisés, seu escolhido, intercedeu diante dele, para evitar que a sua ira os destruísse.” (Salmos 106:21-23) Assim foi em todo tempo dos juízes e reis de Israel... foi também como estamos vendo agora no cativeiro Babilônico... e continuará sendo até o final apocalíptico quando enfim “este mal será completamente erradicado da face da terra”! Os juízos anunciados pelos profetas do AT são muito semelhantes ao de João no NT, tanto quanto o sinal com o qual Deus identificará aqueles que reagem severamente ao pecado e bondosamente desfrutam da Sua misericórdia!


O Senhor, Deus Todo-poderoso, é o Único que pode nos dar o livramento. Ele já proclamou, por meio da sua bondade, a nossa “independência” do pecado para que ele não tenha mais domínio sobre nós e nem mais nos traga seu impróprio e temporário prazer traiçoeiro. Ele já decretou, por meio de sua severidade, que a dependência do pecado traz queda, morte e destruição. Cabe a nós agora considerar a sua bondade e a sua severidade e escolher entre a “independência” e “morte” do pecado ou a dependência e vida total de Deus! Eu fico com a 2ª opção como 1ª e única na minha vida!


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Marina M. Kumruian

53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS” 53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Vamos então às “considerações finais”! Só fique bem claro,...