Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”
8/52 – OUVIR E PRATICAR
Já aconteceu com você? Quando focamos em um assunto, parece que tudo e todos se voltam para lá! É o que tem acontecido comigo, desde o começo do ano mais especificamente, quando comecei a me aprofundar neste pequeno texto das Escrituras que leva o nome desta série (Romanos 11:22). Vamos ver o que vai caber hoje aqui, neste espaço, para compartilhar com vocês um pouco de tudo o que o Espírito Santo tem me mostrado nestes últimos dias!
Por todos os 4 anos anteriores que compartilhava estas séries, sempre me embasei no tema do ano da IBP. Este ano, porém, por questões de mudanças (locais e ministeriais) e também porque o 1º dia do ano calhou já no sábado (muito em cima da divulgação oficial do tema), eu me antecipei em definir outro tema independente. No entanto, ao longo destas primeiras semanas de ministrações na igreja, tenho notado como eles estão intimamente relacionados. Ora, o tema do ano na IBP é: “Assim cremos... assim vivemos”. Ora, fazendo a associação de um com o outro, eu bem que poderia dizer que, por crer assim na bondade e na severidade de Deus, eu vivo assim considerando uma e outra! Parece pouca relação, mas veremos como é abrangente crer assim e viver assim considerando a bondade e a severidade de Deus.
Mas outra significativa alusão ao tema, também é o foco deste mês distribuído em 3 subtemas do título Firmados na Rocha:
1º) O Deus que fala = E o que Ele fala é Lei! Ele falou para Adão & Eva! Ele falou para Jesus! O Deus que fala é Soberano!
2º) Aquele que ouve e não pratica = O exemplo negativo que abordamos com Adão & Eva... A queda da casa no jardim!
3º) Aquele que ouve e pratica = O exemplo positivo que abordamos com Jesus... A Rocha Inabalável que ouviu e cumpriu!
O texto bíblico utilizado nas mensagens é o de Mateus 7:24, destacado da ilustração dos 2 construtores, o prudente e o insensato, dando ênfase ao primeiro: "Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.” Nesta cena, fica evidente que a bondade em construir uma boa casa, sobre uma boa base firme, por um homem bom que faz um bom serviço... só pode ter um bom resultado desfrutado por alguém que considerou a bondade e a severidade de Deus e edificou sua vida na prática da Palavra que o Senhor, seu Mestre, falou e ele, não só ouviu, mas cumpriu! Entretanto, a negligência em construir uma casa ruim, sobre uma precária base instável, por um homem imprudente que faz um péssimo serviço... só pode ter um mal resultado sofrido por alguém que não considerou a bondade e a severidade de Deus e destruiu sua vida na desobediência à Palavra do Senhor, ouvindo, mas não cumprindo! A consequência foi severa, a sua casa caiu. “E foi grande a sua queda". (Mt. 7:27)
Analisando e comparando as cenas do Jardim do Éden com o 1º homem, do Jardim do Getsemani com o 2º Homem e dos “jardins” rochosos e arenosos com os 2 homens, notamos que todos os 4 ouviram o Deus que fala, muito provável que todos tinham a “intenção” de obedecer, mas quando calcularam o “custo-benefício” de suas escolhas, as decisões surpreenderam! Jesus escolheu pagar o preço incalculável da obediência e saiu ganhando! O construtor prudente decidiu investir alto na vida e saiu no lucro! Eva avaliou só os benefícios pessoais que satisfaziam seus próprios interesses, ainda que momentâneos e inconsequentes. O néscio construtor rejeitou os custos altos da qualidade e optou pelo barato que lhe saiu muito caro! Ambos “espertinhos” não consideraram que a lei da construção e manutenção de suas vidas, pronunciada pelo Criador e Mantenedor de todas as coisas, era a que tinha o melhor “custo-benefício”, imbatível com qualquer outra proposta indecente e tentadora. Se eles considerassem a bondade de Deus, confiariam que o resultado de ouvir e praticar traria muito mais benefícios para eles do que o que eles mesmos julgavam receber com seus pobres anseios! Em contra partida, se eles também considerassem a severidade de Deus, julgariam ser mais sábio obedecer ao Senhor, mesmo que não compreendessem a fidelidade da bondade divina, pois ainda assim não sofreriam o justo custo das severas sequelas!
Em suma, eu devo ouvir e cumprir tudo o que meu Deus fala, não só em amor porque considero sua bondade em sempre me oferecer a melhor opção, mas também em temor, porque considerando a sua severidade eu sempre compreenderei que Ele me oferece a única opção! E esta opção é, não simplesmente boa e agradável de acordo com sua bondade, mas é única e exclusivamente perfeita de acordo com a sua severidade!
Aliás, alguns sinônimos de “severidade” são também: dureza; rigidez; inflexibilidade. Qualquer semelhança com “Firmados na Rocha” é pura e santa coincidência!!
Compartilhei minha 8ª semana de 2022
Marina M. Kumruian
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