sábado, 27 de agosto de 2022

35/52 – EZEQUIEL

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

35/52 – EZEQUIEL


Depois de Daniel, agora nesta semana comecei a ler novamente o livro de Ezequiel. Não podia ser diferente: Bondade e Severidade explicitas já na Introdução! Dê um zoom na imagem que segue para conferir a interpretação que a minha Bíblia de Estudo fez deste livro. E de fato, estou ainda em bem menos da metade e o contexto destes primeiros capítulos já dão uma ideia significativa do que se seguirá aos longo destes 48... muita bondade e muita severidade!!


No capítulo 2 entendemos que a comissão inicial do profeta era declarar o desagrado de Deus diante da rebeldia e desobediência do seu povo e a inevitabilidade de seu juízo contra Jerusalém e todo Judá. Interessante que por várias vezes o Senhor ainda previa: “O povo a quem vou enviá-lo é obstinado e rebelde. Diga-lhe: Assim diz o Senhor Soberano. E, quer aquela nação rebelde ouça, quer deixe de ouvir, saberá que um profeta esteve no meio dela.” (2:4,5)


No capítulo 3 o Senhor apresenta as condições de sua bondade para salvar a vida daqueles que aceitam a advertência em relação aos seus maus caminhos e da sua severidade com relação àqueles que preferem morrer na própria iniquidade. Os mesmos conceitos são detalhadamente explicados no capítulo 18 e novamente apresentados no 33. Recomendo examiná-los após terminar a leitura aqui. É a função do sentinela (vigilante ou atalaia em outras versões).


Daí pra frente o profeta começa a relatar para o seu povo o terror que está por vir como justos e verdadeiros juízos divinos! É de se admirar expressões tão severas como estas: “...eu retirarei o meu favor (ou a minha bênção). Não olharei com piedade para ti e não a pouparei. Um terço de seu povo morrerá de peste ou perecerá de fome dentro de seus muros; um terço cairá pela espada fora da cidade; e um terço dispersarei aos ventos e perseguirei com a espada em punho. Então a minha ira cessará, e diminuirá a minha indignação contra eles, e serei vingado. E, quando tiver esgotado a minha ira sobre eles, saberão que eu, o Senhor, falei segundo o meu zelo.” (Ezequiel 5:11-13) É... Papai tá bravo, crianças! E com razão! O que vocês aprontaram, merece um castigo de uns bons anos no exílio para pensar com tempo suficiente de se arrepender e aprender. E o Senhor deixa claro que esta era mesmo sua intenção quando diz: “Mas pouparei alguns; (...) Ali, nas nações para onde vocês tiverem sido levados cativos, aqueles que escaparem se lembrarão de mim; lembrarão de como fui entristecido por seus corações adúlteros, que se desviaram de mim, e, por seus olhos, que cobiçaram os seus ídolos. Terão nojo de si mesmos por causa do mal que fizeram e por causa de todas as suas práticas repugnantes. E saberão que eu sou o Senhor, que não ameacei em vão trazer esta desgraça sobre eles.” (6:8-10) 


Aliás, esta é uma das 65 vezes que aparece a frase: “E saberão que eu sou o Senhor”. Por muitas vezes esse povo soube que só o Senhor era Deus, por tantos livramentos nas batalhas, por tantas provisões nas necessidades, por tantos sinais e maravilhas operadas em favor deles diante de seus inimigos! Como era bom considerar esta bondade de Deus, do Deus que por eles tudo executava com mão forte e braço estendido. Mas agora eles estavam precisando considerar a severidade deste mesmo Deus e saber que Ele é Senhor! E depois, novamente desfrutarão melhor de sua bondade!


O capítulo 7 anuncia a chagada do fim com palavras duras e pesadas que chegam a assustar realmente! “Assim diz o Soberano Senhor: Chegou a desgraça! Uma desgraça jamais imaginada vem aí. Chegou o fim! (...) A condenação chegou sobre você, (...) há pânico, e não alegria. Estou para derramar a minha ira sobre você e esgotar a minha indignação contra você; eu a julgarei de acordo com a sua conduta e lhe retribuirei todas as suas práticas repugnantes. (...) A violência encarnou-se numa vara para castigar a maldade; Chegou a hora, o dia chegou” (v:5-12)


E até quase o final do livro eu sei que as sentenças virão e se cumprirão, sim, “Nenhuma de minhas palavras sofrerá mais demora; tudo o que eu disser se cumprirá, palavra do Soberano Senhor.” (Ezequiel 12:28) No entanto, diante de toda esta calamidade, há um remanescente cuja a distinção é marcada pelos mesmos sentimentos de repúdio e indignação pelos pecados do povo. Veja essa ordem do Senhor: “Percorra a cidade de Jerusalém e ponha um sinal na testa daqueles que suspiram e gemem por causa de todas as práticas repugnantes que são feitas nela". Enquanto eu escutava, ele disse aos outros: "Sigam-no por toda a cidade e matem, sem piedade ou compaixão, velhos, rapazes e moças, mulheres e crianças. Mas não toquem em ninguém que tenha o sinal.” (Ezequiel 9:4-6) Sejamos nós estes poucos que sejam igualmente sensíveis aos malefícios do pecado identificando-nos com a justa e santa ira divina.


Escrevi... quer leiam, quer deixem de ler! Sou uma sentinela espiritual da parte do Senhor que se identifica com Seus sentimentos em relação ao pecado do povo!


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Marina M. Kumruian

sábado, 20 de agosto de 2022

34/52 – NABUCODONOSOR

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


34/52 – NABUCODONOSOR


Esta semana estava relendo e estudando o Livro de Daniel e me deparei novamente com mais um clássico exemplo da bondade e da severidade de Deus. E daí uma história puxa outra, e mais outra... vamos ver quantas vão caber aqui hoje!


O caso de Nabucodonosor é bastante conhecido, mas não tinha me atentado no fato que foi o próprio “Deus Altíssimo [que lhe] deu soberania, grandeza, glória e majestade (...) alta posição que lhe concedeu...” (Daniel 5:18,19) mostrando aí a Sua bondade até para com um rei estrangeiro! No entanto, quando o poder lhe subiu na cabeça, deixou de considerar a bondade que tinha recebido e a severidade que poderia receber ao declarar: “Acaso não é esta a grande Babilônia que eu construí como capital do meu reino, com o meu enorme poder e para a glória da minha majestade?” As palavras ainda estavam nos seus lábios quando veio do céu uma voz que disse: "É isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: Sua autoridade real lhe foi tirada. Você será expulso do meio dos homens, viverá com os animais selvagens e comerá capim como os bois. Passarão sete tempos até que admita que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.” A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu-se imediatamente. (...) “Ao fim daquele período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e percebi que o meu entendimento tinha voltado. Então louvei o Altíssimo; honrei e glorifiquei aquele que vive para sempre. O seu domínio é um domínio eterno; o seu reino dura de geração em geração. (...) Naquele momento voltou-me o entendimento, e eu recuperei a honra a majestade e a glória do meu reino. Meus conselheiros e nobres me procuraram, meu trono me foi restaurado, e minha grandeza veio a ser ainda maior. Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico o Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos. E ele tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância.” (Daniel 4:30-37)


Experiências semelhantes a estas são repetidamente registradas nas Histórias dos Reis de Judá e Israel como no caso de Amazias que “fez o que o Senhor aprova, mas não de todo o coração. Quando sentiu que tinha o reino sob pleno controle ...” começou a cair... “Porém um homem de Deus veio a ele, dizendo: Ó rei, não deixes ir contigo o exército de Israel; porque o Senhor não é com Israel... Se quiseres ir, faze-o assim, esforça-te para a peleja. Deus, porém, te fará cair diante do inimigo; porque força há em Deus para ajudar e para fazer cair (...) A partir do momento em que deixou de seguir o Senhor, conspiraram contra ele em Jerusalém, e ele fugiu..., mas o perseguiram e o mataram.” (2 Crônicas 25: 2,3,7,8,27)


Mais um exemplo de Uzias que “foi longe; porque foi maravilhosamente ajudado, até que se fortificou. Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor seu Deus... foi infiel e não será honrado por Deus, (...) o Senhor o havia ferido... de lepra... até o dia em que morreu.” (2 Crônicas 26:15,16,18,20,21)


Reis que começaram tão bem, desfrutando da bondade da bênção do Senhor, mas que não perseveraram em considerar a Sua severidade! Diz-se de Ezequiel que “Nunca houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele. Ele se apegou ao Senhor e não deixou de segui-lo; obedeceu aos mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés. E o Senhor estava com ele; era bem sucedido em tudo o que fazia” (2 Reis 18:5-7) “Mas Ezequias tornou-se orgulhoso, e não correspondeu à bondade com que foi tratado; por isso a ira do Senhor veio sobre ele, sobre Judá e sobre Jerusalém. Então Ezequias humilhou-se reconhecendo o seu orgulho, como também o povo de Jerusalém; por isso a ira do Senhor não veio sobre eles durante o reinado de Ezequias. (...) Mas, quando os governantes da Babilônia enviaram uma delegação para perguntar-lhe acerca do sinal miraculoso que havia ocorrido no país, Deus o deixou, para prová-lo e para saber tudo o que havia em seu coração.” (2 Crônicas 32:24-26 e 31)


Poderia citar ainda muitos outros, você bem sabe, mas que estes já nos sirvam de alerta para saber que o mesmo Bondoso Deus que exaltou Nabucodonosor, como ele mesmo disse, também “tem poder para humilhar aqueles que vivem com arrogância.” Ou como Amazias ouviu que “força há em Deus para ajudar e para fazer cair”. 


Volto a afirmar: a severidade de Deus não durou só no AT, ela dura até que um coração exaltado se quebrante, porque a Sua bondade também dura até que um coração humilde se exalte. O exemplo de Herodes em Atos 12:21-23, no NT, também já foi citado na 24ª semana. Então gente, baixa a bola aí e se mantenha abençoado na bondade do Teu Deus!


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Marina M. Kumruian

sábado, 13 de agosto de 2022

33/52 – PAIS & FILHOS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


33/52 – PAIS & FILHOS


Aproveitando que amanhã é Dia dos Pais, vou me reportar a duas parábolas de Jesus que trazem uma representação de Deus Pai na figura do pai destas estórias. Vamos reparar que cada um deles tinham 2 filhos que também podem simbolizar o filho que considera a bondade do pai e o outro filho que considera a severidade do mesmo pai.


Uma delas é a mais conhecida Parábola do Filho Pródigo. Nela, um mesmo pai tem um filho mais novo que considerava excessivamente a bondade de seu pai a ponto de já reivindicar sua herança antes do tempo e desperdiça-la de maneira irresponsável. Obviamente, este filho abusou da bondade de seu pai e acabou sendo considerado um filho mal porque deixou de considerar a severidade que o levaria a uma postura mais cautelosa. 


Por outro lado, sabemos que este pai tinha um outro filho mais velho que tão rigorosamente considerava a severidade de seu pai que nem sequer sentia a liberdade de matar um cabrito para festejar com seus amigos! Tal era o conceito acentuado de severidade que ele tinha do seu pai que nem conseguia admitir tamanha bondade paterna demonstrada ao receber de braços abertos o filho arrependido.


Estes 2 filhos faltaram com o equilíbrio na consideração da bondade e da severidade do pai. Representam perfeitamente alguns de nós que, ou se perdem lá fora no pecado por conta da demasiada confiança na graça bondosa de Deus Pai, ou se perdem mesmo dentro da lei por conta do escravizante terror da justa severidade do Senhor Deus. Bem que poderia ter um arquétipo mais equilibrado em um terceiro filho para dar o exemplo da sóbria prudência de quem teme em amor e ama com temor na dosagem certa!


O mesmo vemos na segunda parábola que quero complementar. Ela se encontra em Mateus 21:28 a 32 (a outra acima está registrada em Lucas 15:11 a 32). Jesus começa contando assim: “O que vocês acham? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vá hoje trabalhar na vinha.’ Ele respondeu: ‘Não quero ir.’ Mas depois, arrependido, foi. Dirigindo-se ao outro filho, o pai disse a mesma coisa. Ele respondeu: ‘Sim, senhor.’ Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Eles responderam: ‘O primeiro.’ Então Jesus disse: Em verdade lhes digo que os publicanos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus primeiro que vocês. Porque João veio até vocês no caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele; no entanto, os publicanos e as prostitutas acreditaram. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram depois para acreditar nele.” Jesus, quer saber o que eu acho? Que também, bem podia ter mais um filho para dar o perfeito exemplo de dizer: “Sim” e fazer o que disse. Mas concordo que dos 2, o melhor ( ou menos mal) foi mesmo o que resolveu depois fazer o que o pai pediu, ainda que a princípio não tenha mostrado disposição em obedecer. Este primeiro que usou de honestidade em responder francamente que não queria ir trabalhar, parece ter considerado inicialmente a bondade de Deus, mas se retratou quando provavelmente considerou a severidade do pai e não quis sofrer as consequências maléficas da desobediência. Já o segundo que respondeu o “sim, senhor”, estava de cara consciente da severidade autoritária do “senhor” seu pai, mas não permaneceu nela na “hora H”... quem sabe tentou flertar com a bondade que ele sabia também existir no coração do seu pai. Só que desta forma, acabou não satisfazendo a ordem paterna. 


Bem, diante do exemplo destes 4 filhos, longe de mim esteja ser como o filho mais velho de Lucas 15 ou como o “sim, senhor” de Mateus 21! Ainda que tinham “aparência” de bonzinhos, acabaram mal!! Pelo menos o filho pródigo e o outro que confessou não querer fazer a vontade do pai, ambos, experimentaram a oportunidade preciosa da mudança de ideia por meio do arrependimento! E ainda que se mostraram transparentemente negligentes no princípio, acabaram sendo transformados e transformando suas atitudes ruins em boas!


Quisera eu poder ser, do começo ao fim, como uma filha perfeitamente equilibrada no amor e na obediência com o meu Bondoso e Severo Pai Celestial de tal maneira que, em tudo e em todo o tempo, Ele pudesse contar com a minha prontidão em dizer “sim, meu amado Pai e Senhor, ainda que eu não queira fazer o bem, ou ainda que eu deseje fazer o mal, levarei sempre a minha vontade para a cruz, para que não seja como eu quero, mas sim, como Tu queres, farei!"


Compartilhei minha 33 semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 6 de agosto de 2022

32/52 – EM TODO TEMPO

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


32/52 – EM TODO TEMPO


 Você sabia que hoje é comemorado o Dia de São Salvador do Mundo por algumas religiões? São Salvador do Mundo é considerado o santo padroeiro da cidade brasileira de Olinda, em Pernambuco. Assim, nesta data é feriado municipal nesta localidade, bem como em até várias outras onde 6 de agosto se celebra a festa do ‘Dia do Senhor Bom Jesus’! 


Pegando este “gancho” que nos fez reportar a Jesus como o Salvador do mundo, como o Bom Jesus, lá vou eu outra vez considerar a Bondade e a Severidade deste Salvador que tem não só o poder de salvar (glórias e graças a Deus por isso!), mas também de destruir, de acordo com Tiago 4:12 que afirma: “Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir.” Sim, a um Justo Juiz bem se aplica o título de Salvador, porque está em suas mãos o poder de livrar ou condenar. Destruindo o culpado, ele salva o inocente. Livrando o inocente, ele condena o culpado. 


E como já apresentamos os dois lados da moeda exaustivamente ao longo destas semanas, poderia até nem mais tocar neste assunto, no entanto, ainda se faz necessária a repetição, pois ela é a mãe da aprendizagem (“Repetitio est mater studiorum”). Até mesmo porque ainda outro dia, inclusive, fui desafiada por um leitor assíduo das minhas reflexões a considerar a bondade e a severidade de Deus na época da Graça (como se eu já não o fizesse)! Então, justamente por isso comecei com uma declaração apostólica bem neotestamentária!


E para quem ainda tem esta dificuldade em considerar a Bíblia um Único Livro que registra uma só História, escrita por um mesmo Autor, eu reafirmo que o Deus do Antigo Testamento é o mesmo do Novo, ainda que alguns devam pensar que lá Ele era “maldosamente severo” e aqui Ele se converteu em um Deus “benignamente bondoso”. Não!


Tanto que o Antigo Testamento aponta para o Novo e o Novo cumpre o Antigo. Há uma concordância Bíblica de capa a capa das Escrituras! Aliás, no rodapé da referência de Tiago eu encontrei textos de Isaías que igualmente apresentam o paralelo da bondade e da severidade de Deus, observe: “Pois o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei; é ele que nos salvará.” (Isaías 33:22 mostrando a BONDADE em SALVAR) “O Senhor está indignado contra todas as nações; sua ira está contra todos os seus exércitos. Ele os destruirá totalmente, ele os entregará à matança.” (Isaías 34:2 mostrando a SEVERIDADE em DESTRUIR) Ambas considerações apresentadas por Tiago no NT.


O próprio Bom Jesus considerou a severidade de Deus em seus sermões na época da graça, veja este exemplo: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.” (Mateus 10:28) Da mesma forma, achamos claramente a bondade e a misericórdia de Deus proferidas pelos profetas da antiguidade, veja este exemplo agora de Ezequiel 33:11 - “Juro pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam. Voltem! [também traduzido por “Arrependam-se”] Voltem-se dos seus maus caminhos! Por que iriam morrer, ó nação de Israel?’” Sim, o AT também pregava o Arrependimento para a salvação!


É muito comum associarmos a história de José no Egito como um “tipo” de Jesus, é o Antigo Testamento mostrando em sombras a realidade da plenitude dos tempos de hoje. Nesta passagem de Gênesis 42:21, os “culpados” temem a condenação e dizem: “Certamente estamos sendo punidos pelo que fizemos a nosso irmão. Vimos como ele estava angustiado, quando nos implorava por sua vida, mas não lhe demos ouvidos; por isso nos sobreveio esta angústia”. Seria muito justa a condenação deles, tanto quanto a nossa que, de igual modo, “éramos por natureza merecedores da ira” (Efésios 2:3) Mas como Jesus, José também foi perdoador, ambos provando o que Tiago do NT continuou dizendo: “a misericórdia triunfa sobre o juízo!” (2:13) e o que Miquéias 7:18 do AT também dizia: “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor.”  Sim, o AT também pregava a Graça do perdão para a salvação!


Assim, concluímos que a “ira severa da punição” divina não durou só no AT, ela dura até que um coração quebrantado e contrito eleve uma sincera e profunda oração de arrependimento suplicando por perdão, a partir daí o “amor bondoso da graça” de Deus tem sempre o prazer de se manifestar em todas as épocas da sua mesma história! 


Compartilhei minha 32ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS” 53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Vamos então às “considerações finais”! Só fique bem claro,...