Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”
51/53 – CONCLUSÃO DE SALOMÃO
Temos feito nas duas últimas semanas uma recapitulação de todos que não escaparam da bondade e da severidade de Deus! Percebemos que, praticamente, toda a Bíblia está sinalizando a bondade e a severidade de Deus. Inclusive encontrei ainda outros textos que poderiam embasar as citações das semanas anteriores e que não quero deixar de fora.
Por exemplo, quando citamos a numerosa nação de Israel “que no passado foram tantos quanto as estrelas do céu, ficarão reduzidos a um pequeno número, porque não obedeceram ao Senhor, ao seu Deus. Assim como foi agradável ao Senhor fazê-los prosperar e aumentar em número (BONDADE), também lhe será agradável arruiná-los e destruí-los. Vocês serão desarraigados da terra em que estão entrando para dela tomar posse (SEVEREIDADE).” (Deuteronômio 28:62,63)
E quando vimos o povo escravo no Egito: “Embora vocês já tenham conhecimento de tudo isso, quero lembrar-lhes que o Senhor libertou um povo do Egito (BONDADE) mas, posteriormente, destruiu os que não creram (SEVERIDADE).” (Judas 1:5)
Ou quando levou o povo de Israel cativo: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: "Assim como eu havia decidido castigar vocês sem compaixão quando os seus antepassados me enfureceram" (SEVERIDADE), diz o Senhor dos Exércitos, "também agora decidi fazer de novo o bem a Jerusalém e a Judá (BONDADE). Não tenham medo! Eis o que devem fazer: Falem somente a verdade uns com os outros, e julguem retamente em seus tribunais;” (Zacarias 8:14-16)
Em todos os casos vimos que bem se aplicaria a declaração do próprio Deus: "Eu sou o único, eu mesmo. Não há deus além de mim. Faço morrer e faço viver, feri (SEVERIDADE) e curarei (BONDADE), e ninguém é capaz de livrar-se da minha mão.” (Deuteronômio 32:39) E Deus pode continuar dizendo em nossos dias também: “Assim como eu trouxe toda esta grande desgraça sobre este povo (SEVERIDADE), também lhes darei a prosperidade que lhes prometo (BONDADE).” (Jeremias 32:42) E creia, embora pareçam repetidos, todos os textos que eu coloco aqui nesta série, são inéditos!
Portanto, assim como foi com todos estes nossos antepassados, assim tem sido conosco: “Porque o Senhor não o desprezará para sempre. Embora ele traga tristeza (SEVERIDADE), mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível (BONDADE). Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens.” (Lamentações 3:31-33 e 38-40)
Por isso, tenho falado aqui que meu propósito com esta série é considerar, aprender e ensinar sobre o caráter integral do nosso Deus, conforme Ele mesmo nos instrui em Sua própria Palavra, a qual por si só já nos revela Sua bondade e Sua severidade, como Ele mesmo disse: "Portanto eu lhes ensinarei; desta vez eu lhes ensinarei sobre o meu poder e sobre a minha força. Então saberão que o meu nome é Senhor.” (Jeremias 16:21) Assim Ele explica que para cada situação, Ele nos ensina e nos demonstra uma faceta dos seus atributos para que não só o conheçamos como o Papai Bondoso, mas também como o Senhor Severo... o Noivo Amado, mas também o Justo Juiz... Por mais “esta vez”, e sabe-se lá quantas, ainda precisaremos aprender sobre Sua força e poder enquanto também Ele nos ensina a considerar a Sua compaixão e misericórdia. Ainda estamos sendo levados por esta gangorra a subir e a descer neste vai e vem, na tentativa de manter o equilíbrio e não cair da graça e nem sucumbir ao temor. Pois, enquanto as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, por outro lado, o temor à Sua severa justiça deveria ser a causa de não consumirmos coisas, atitudes e/ou pessoas que bem podem, sim, consumir nossa boa conduta!
O sábio Salomão também chegou a esta conclusão: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem. Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal.” (Eclesiastes 12:13,14) Em outras palavras, devemos temer a prática do mal (para evitar a severidade) e guardar a prática do bem (para se beneficiar da bondade)! E se alguém ainda não entendeu o que é temer a Deus, o próprio Salomão explica: “Temer ao Senhor é odiar o mal” (Provérbios 8:13) Então, se assim bem soubermos equilibrar estes dois lados da balança, e bem usá-los a nosso pleno favor, creio até que bem poderemos ouvir também a nosso respeito: “Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria.” (Salmos 45:7)
Compartilhei minha 51ª semana de 2022
Marina M. Kumruian
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