sábado, 26 de fevereiro de 2022

09/52 – BÊNÇÃOS & MALDIÇÕES

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”


9/52 – BÊNÇÃOS & MALDIÇÕES


Como comentei na semana passada, começamos este ano estudando na IBP o tema “Assim cremos... assim vivemos”, e neste mês de fevereiro tratamos mais especificamente de ouvir o Deus que fala e obedecer na prática a sua vontade. A cada semana tivemos um desafio a cumprir, e um deles foi ler (estudar e praticar) o livro de Deuteronômio, que como explica a ilustração quer dizer “e estas são as palavras”, as palavras que desde o princípio da jornada pós Egito eles ouviram e agora estavam sendo novamente repetidas para uma nova geração pós deserto. Palavras semelhantes às que a única família pós dilúvio ouviu, obedeceu e recomeçou o que as nações pós Torre de Babel não continuou.


O texto que quero destacar de Deuteronômio é o seguinte: “Prestem atenção! Hoje estou pondo diante de vocês a bênção e a maldição. Vocês terão bênção, se obedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, que hoje lhes estou dando; mas terão maldição, se desobedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e se afastarem do caminho que hoje lhes ordeno, para seguir deuses desconhecidos.” (11:26-28) Aqui é apenas uma síntese do tema recorrente em todo o livro e principalmente do prolongado discurso que toma os capítulos 26,27,28,29,30... Desafio você a ler também!


Bom, imaginando que você talvez vá deixar pra depois e, de repente, esquecer, dou uma ajudazinha destacando outro texto base: “Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição. Pois hoje lhes ordeno que amem o Senhor, o seu Deus, andem nos seus caminhos e guardem os seus mandamentos, decretos e ordenanças; então vocês terão vida e aumentarão em número, e o Senhor, o seu Deus, os abençoará na terra em que vocês estão entrando para dela tomar posse. SE, todavia, o seu coração se desviar e vocês não forem obedientes, e se deixarem levar, prostrando-se diante de outros deuses para adorá-los, eu hoje lhes declaro que sem dúvida vocês serão destruídos. Vocês não viverão muito tempo na terra em que vão entrar e da qual vão tomar posse, depois de atravessarem o Jordão. Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida...” (30:15-20)


Foi dada a sentença! A mesma oferecida para Adão e Eva, os quais escolheram a maldição por não obedecer. A mesma decretada para Jesus, o qual escolheu a bênção da obediência! A mesma que os 2 construtores experimentaram, o prudente com “vida e prosperidade”, e o insensato com “morte e destruição”. Em outra oportunidade vamos ainda examinar com mais detalhes as escolhas que levaram um homem ao trono do Egito e um povo à escravidão de Faraó; um povo que perece no deserto e 2 homens que alcançam a terra da promessa; bem como toda raça humana se afogar nas águas do Dilúvio em contraste com uma única família salva dentro de uma arca. 


Estes e tantos outros exemplos nos fazem refletir e concluir que a bondade e a severidade de Deus está diretamente condicionada às nossas próprias escolhas! E para que você não diga que estes termos só dizem respeito à Antiga Aliança, poderia aqui relacionar inúmeros textos do Novo testamento que reforçam o mesmo princípio da lei da semeadura e da colheita. Leiam isso: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.” (Tiago 1:22-25) Ou seja, a prática da Palavra de Deus traz bênção sobre os que são obedientes, mas para os transgressores “confusão e toda espécie de males.” (Tiago 3:16)


Deuteronômio retrata perfeita e nitidamente o que estamos tentando considerar nestes sábados de reflexão semanal: a bondade de Deus para com aqueles que escolhem amar o Senhor, o seu Deus, ouvir a sua voz e se apegar firmemente a ele, e, em contrapartida, a severidade de Deus para com aqueles que se “desviarem e não forem obedientes, se deixando levar pelo “curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.” (Efésios 2:2). Há uma condição, “SE”, que revela o quanto depende de nós termos o direito à Bênção, à Prosperidade, à Vida. Claro que por nós mesmos não as obtemos por mérito, pela força do nosso braço, não é nós que as produzimos independentes do favor gracioso de Deus. Mas examinando as cláusulas dos Testamentos, descobriremos que o próprio Senhor Deus Soberano determinou algumas condições para termos direito aos benefícios de sua bondade, do contrário, sofreremos, com justa causa, as “multas” de acordo com os termos da Sua severa e irrevogável Palavra!


Compartilhei minha 9ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 19 de fevereiro de 2022

08/52 – OUVIR E PRATICAR

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

8/52 – OUVIR E PRATICAR


Já aconteceu com você? Quando focamos em um assunto, parece que tudo e todos se voltam para lá! É o que tem acontecido comigo, desde o começo do ano mais especificamente, quando comecei a me aprofundar neste pequeno texto das Escrituras que leva o nome desta série (Romanos 11:22). Vamos ver o que vai caber hoje aqui, neste espaço, para compartilhar com vocês um pouco de tudo o que o Espírito Santo tem me mostrado nestes últimos dias! 


Por todos os 4 anos anteriores que compartilhava estas séries, sempre me embasei no tema do ano da IBP. Este ano, porém, por questões de mudanças (locais e ministeriais) e também porque o 1º dia do ano calhou já no sábado (muito em cima da divulgação oficial do tema), eu me antecipei em definir outro tema independente. No entanto, ao longo destas primeiras semanas de ministrações na igreja, tenho notado como eles estão intimamente relacionados. Ora, o tema do ano na IBP é: “Assim cremos... assim vivemos”. Ora, fazendo a associação de um com o outro, eu bem que poderia dizer que, por crer assim na bondade e na severidade de Deus, eu vivo assim considerando uma e outra! Parece pouca relação, mas veremos como é abrangente crer assim e viver assim considerando a bondade e a severidade de Deus.


Mas outra significativa alusão ao tema, também é o foco deste mês distribuído em 3 subtemas do título Firmados na Rocha:


1º) O Deus que fala = E o que Ele fala é Lei! Ele falou para Adão & Eva! Ele falou para Jesus! O Deus que fala é Soberano!


2º) Aquele que ouve e não pratica = O exemplo negativo que abordamos com Adão & Eva... A queda da casa no jardim!


3º) Aquele que ouve e pratica = O exemplo positivo que abordamos com Jesus... A Rocha Inabalável que ouviu e cumpriu!


O texto bíblico utilizado nas mensagens é o de Mateus 7:24, destacado da ilustração dos 2 construtores, o prudente e o insensato, dando ênfase ao primeiro: "Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.” Nesta cena, fica evidente que a bondade em construir uma boa casa, sobre uma boa base firme, por um homem bom que faz um bom serviço... só pode ter um bom resultado desfrutado por alguém que considerou a bondade e a severidade de Deus e edificou sua vida na prática da Palavra que o Senhor, seu Mestre, falou e ele, não só ouviu, mas cumpriu! Entretanto, a negligência em construir uma casa ruim, sobre uma precária base instável, por um homem imprudente que faz um péssimo serviço... só pode ter um mal resultado sofrido por alguém que não considerou a bondade e a severidade de Deus e destruiu sua vida na desobediência à Palavra do Senhor, ouvindo, mas não cumprindo! A consequência foi severa, a sua casa caiu. “E foi grande a sua queda". (Mt. 7:27)


Analisando e comparando as cenas do Jardim do Éden com o 1º homem, do Jardim do Getsemani com o 2º Homem e dos “jardins” rochosos e arenosos com os 2 homens, notamos que todos os 4 ouviram o Deus que fala, muito provável que todos tinham a “intenção” de obedecer, mas quando calcularam o “custo-benefício” de suas escolhas, as decisões surpreenderam! Jesus escolheu pagar o preço incalculável da obediência e saiu ganhando! O construtor prudente decidiu investir alto na vida e saiu no lucro! Eva avaliou só os benefícios pessoais que satisfaziam seus próprios interesses, ainda que momentâneos e inconsequentes. O néscio construtor rejeitou os custos altos da qualidade e optou pelo barato que lhe saiu muito caro! Ambos “espertinhos” não consideraram que a lei da construção e manutenção de suas vidas, pronunciada pelo Criador e Mantenedor de todas as coisas, era a que tinha o melhor “custo-benefício”, imbatível com qualquer outra proposta indecente e tentadora. Se eles considerassem a bondade de Deus, confiariam que o resultado de ouvir e praticar traria muito mais benefícios para eles do que o que eles mesmos julgavam receber com seus pobres anseios! Em contra partida, se eles também considerassem a severidade de Deus, julgariam ser mais sábio obedecer ao Senhor, mesmo que não compreendessem a fidelidade da bondade divina, pois ainda assim não sofreriam o justo custo das severas sequelas!


Em suma, eu devo ouvir e cumprir tudo o que meu Deus fala, não só em amor porque considero sua bondade em sempre me oferecer a melhor opção, mas também em temor, porque considerando a sua severidade eu sempre compreenderei que Ele me oferece a única opção! E esta opção é, não simplesmente boa e agradável de acordo com sua bondade, mas é única e exclusivamente perfeita de acordo com a sua severidade! 


Aliás, alguns sinônimos de “severidade” são também: dureza; rigidez; inflexibilidade. Qualquer semelhança com “Firmados na Rocha” é pura e santa coincidência!! 


Compartilhei minha 8ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 12 de fevereiro de 2022

07/52 – DEUS O SOBERANO

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

7/52 – DEUS, O SOBERANO


A conclusão que chegamos até à semana passada foi que a severidade de Deus só é acionada por conta da existência da transgressão, chamada de pecado, o mal generalizado, o qual, por sua vez, só é conhecido e manifesto por meio da lei, pois se Deus não houvesse dito “não comerás”, o desejo não seria atiçado e o ato, caso praticado, não teria motivo para ser punido. No entanto, o regulamento na dieta do Jardim não visava uma privação severamente maldosa, nem mesmo só um teste capcioso, ao contrário, era a pura bondade de Deus prevenindo seus amados da tentação, do engano e da queda! Aliás, é para isso mesmo que sempre serviu a boa, santa e justa lei de Deus, para nos guardar e preservar debaixo da perfeita vontade de Deus até sermos conduzidos a Cristo (cf. Gálatas 3:24)


Por mais que também concluímos que Deus aplicou um teste de obediência, amor e temor nos primeiros seres humanos, “a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer os seus mandamentos ou não” (Deuteronômio 8:2), aquele “mandamento” não foi estabelecido por mero capricho, fazia-se necessário um Poder Legislativo, Executivo e Judiciário como preza todo Reino bem estruturado. Esta é outra faceta do cenário em cartaz que estamos pintando a cada sábado.


Lembro que comentei aqui esta questão dos títulos ser muito significativa quando se trata de “consideração”. Inicialmente Deus era o Criador, depois agregamos o “SENHOR” e na semana passada enfatizamos a figura do Pai. Hoje vamos ressaltar o papel de Juiz. Para todas estas posições de autoridade, os requisitos de “Bondade e Severidade” são imprescindíveis! Todos, para serem bons, precisam ser severamente justos! Especialmente um Juiz! Inaceitável um frouxo no tribunal! Inconcebível um rei injusto no trono! Sabemos que depois da era dos Juízes em Israel, os reis é que julgavam as causas do povo. Na verdade, deveriam ser representações de Deus na terra. Portanto, Ele é o modelo!


Observe neste texto a bondade e a severidade explícita do Senhor Deus Criador, como Pai e Juiz, Ele disse: “Eu formo a luz e crio as trevas; promovo a paz e crio os conflitos; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas. Que os céus gotejem lá do alto, e as nuvens chovam justiça; que a terra se abra e produza a salvação, e juntamente com ela brote a justiça; eu, o SENHOR, as criei. Ai daquele que discute com o seu CRIADOR, sendo um simples caco entre outros cacos de barro! Será que o barro pergunta ao oleiro: ‘O que você está fazendo?’ Ou diz: ‘Este seu vaso não tem alça!’ Ai daquele que diz ao seu PAI: ‘Por que você gerou?’ E à sua mãe: ‘Por que você deu à luz?’ Assim diz o SENHOR, o SANTO de Israel, que formou o seu povo: Por acaso vocês querem saber as coisas futuras? Querem dar ordens a respeito de meus filhos e a respeito das obras das minhas mãos? Eu fiz a terra e criei nela o ser humano; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.” (Isaías 45:7-12)


Ele é o Soberano, Rei dos reis, Senhor dos senhores! Portanto deve ser considerado como tal! Quem somos nós para questionar ou discordar? Ele governa com poder e perfeição! Julgamos hoje Adão e Eva como os dois mais sem noção do mundo ousando desacatar uma determinação do SENHOR DEUS CRIADOR! No entanto, nós também temos perdido a noção todas as vezes que não levamos em consideração a vontade do Rei nas nossas tomadas de decisões diárias. Assim como toda a criação naturalmente obedece às Leis da Natureza para não voltar ao caos ou não sofrer as catástrofes naturais, assim também nós deveríamos considerar a relevância das condições normativas da “casa do Pai”. Sim, porque toda boa casa de família tem as suas regras internas irrevogáveis para o bom andamento do lar, geralmente estipuladas pelo patriarca, o chefe de família, em prol da ordem e progresso do seu clã.


Hoje, cada um de nós tem também as Leis Divinas gravadas dentro do coração! Elas saíram das tábuas pesadas para serem impressas na nossa leve consciência. Deus tem um trono no interior dos corações, de onde a Sua Majestade reina sobre as vidas daqueles que oram ao PAI NOSSO para que “seja feita a Sua vontade”. E esta vontade, boa, agradável e perfeita, quando respeitada com rigor, leva-nos a usufruir da mais intensa e prazerosa intimidade com o Pai Bondoso, o Criador Benigno, o Deus Todo-Poderoso, o Justo Juiz, o Soberano Rei, o nosso SENHOR! Quando consideramos Sua Bondade e Severidade, a Sua Graça e Misericórdia superabundam! Nossos pensamentos se alinham com as alturas e nossos atos se harmonizam com o céu! Não há culpa, não existe vergonha, o medo é lançado fora e nosso jardim, nossa casa, nosso mundo goza a verdadeira felicidade e paz profunda! Bem descobriu o Salmista: “Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus” (Salmos 33:12) Como somos felizes quando consideramos a Bondade e a Severidade de Deus!


Compartilhei minha 7ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

sábado, 5 de fevereiro de 2022

06/52 – JESUS e ADÃO

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”

6/52 – JESUS e ADÃO


Permita me deter um pouco mais neste princípio fundamental para continuarmos construindo os pilares da Bondade e da Severidade sobre estas bases iniciais, pois serão elas que darão sustentação a todos os demais tijolinhos semanais.


Talvez você também já tenha se perguntado como eu: por que Deus precisava deixar uma árvore proibida bem no meio do jardim? Que maldade coloca-los em perigo! Ou ainda uma pergunta bem mais complicada: por que Deus deu a liberdade e o poder de decisão para o homem? Que bondade perigosa e arriscada também! São perguntas que requerem mesmo um conhecimento muito profundo dos pensamentos de Deus, os quais “são muito mais altos e elevados que os nossos...”, não ousamos alcançar, pelo menos agora nesta nossa dimensão tão limitada e com nossas interpretações tão diversificadas e conflitantes entre tantas mentes pensantes a respeito destes assuntos tão polêmicos... 


E não é mesmo minha intenção aqui polemizar e nem complicar, mas considerar! E minhas considerações me levam a crer que uma das hipóteses para as questões acima seja justamente para provar o coração deles (e o nosso) “a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer os seus mandamentos ou não.” (Deuteronômio 8:2) Pelo menos, esta foi uma dica que Ele próprio deu para eu chegar a esta conclusão. Pense bem, ninguém precisa ser tão esperto para deduzir que facilitar demais as coisas prejudica o desenvolvimento do raciocínio! São os “problemas” que provocam a busca por soluções! É quando se tem um inimigo que se trava uma luta e se desencadeia uma vitória e faz surgir um herói! Imagino que se Deus desse tudo perfeito e sem riscos para o 1º casal, sem provas de amor e temor, sem a opção de escolher livremente entre aceitar ou rejeitar, confiar ou trair, concordar ou negar, agradecer ou desonrar, obedecer ou transgredir... aí sim Deus não seria bondoso, seria apenas severo, um ditador manipulando com despotismo sua mais nova máquina, inventada única e exclusivamente para ter o desempenho impecável a que foi previamente programada. Mas o Pai não criou “Alexas”, Ele fez Adão, à sua imagem e semelhança! Ele sonhava com “filhos”! Filhos educados que aprenderiam a considerar a bondade do Pai de maneira que, cheios de gratidão por todos benefícios recebidos, expressariam amor e respeito, obedecendo as poucas e boas instruções da inegociável e indubitável perfeita vontade do Pai!


Acredito ser este o sonho de todos os pais! Contudo nem todos os filhos o realizam, suponho! Não o tempo todo, não em tudo! Mas nem por isso, como mãe, eu preferiria ter amamentado um androide ou criado um fantoche! Por sinal, tenho corrido muitos riscos atualmente com as “asinhas de fora” do meu passarinho longe do ninho! Mas como ele mesmo bem me respondeu: “Sem riscos não se faz desenhos!” Essa foi boa! E ainda bem que temos borrachas!! Mas, por mais que tentemos evitar os erros no “desenho” dos filhos, não será só com extrema bondade que conseguiremos esta proeza... pelo contrário, mimo em excesso já está mais do que comprovado que estraga! Antes, aliando ao amor de quem corrige, devemos aplicar também aquela antiga, mas tão eficaz, disciplina de pais severamente responsáveis!


O exemplo que tivemos destes dois filhos, Adão e Jesus, revela-nos o propósito do Pai nos filhos, incluindo nós também! Deus Pai se apresentou bondoso para exercer o Seu grande amor para com seus filhos, mas também era necessário mostrar sua severidade para exercer Sua correta autoridade sobre eles! Um Pai completo e equilibrado em autoridade e amor gera filhos amáveis e obedientes. Pouco amor e muita autoridade gera escravos! Muito amor e pouca autoridade gera rebeldes! Pouco amor e pouca autoridade gera bastardos! Assim como nenhum pai quer criar escravos rebeldes e bastardos, nenhum filho deseja pais omissos, permissivos ou repressivos. Deus, como Pai, cumpriu adequadamente seu papel com os filhos Adão e Jesus! O primeiro abusou da bondade e desconsiderou a severidade, consequentemente, recebeu o conhecimento do bem e do mal que desejou. O último, mesmo sofrendo injustamente abusada severidade, considerou a bondade do Pai, sujeitando-lhe total obediência em amor e temor, recebendo assim, como eterno galardão de glória, só o melhor de todo o bem que lhe estava preparado antes da fundação do mundo! A maneira como Deus o exaltou à mais alta posição sujeitando-lhe todas as coisas aos seus pés e estabelecendo por seu intermédio uma geração de reis e sacerdotes, muito provavelmente, seria a mesma consequência que Adão viveria se passasse no teste! 


Aprendo com estes dois exemplos que, ao considerar a bondade e a severidade de Deus, temos livre acesso à bendita Árvore da Vida, sem mais o desejo de conhecer o bem e o mal, pois o bem melhor, maior e suficiente se torna conhecido!


Compartilhei minha 6ª semana de 2022


Marina M. Kumruian

53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS” 53/53 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Vamos então às “considerações finais”! Só fique bem claro,...