Série: “CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS”
9/52 – BÊNÇÃOS & MALDIÇÕES
Como comentei na semana passada, começamos este ano estudando na IBP o tema “Assim cremos... assim vivemos”, e neste mês de fevereiro tratamos mais especificamente de ouvir o Deus que fala e obedecer na prática a sua vontade. A cada semana tivemos um desafio a cumprir, e um deles foi ler (estudar e praticar) o livro de Deuteronômio, que como explica a ilustração quer dizer “e estas são as palavras”, as palavras que desde o princípio da jornada pós Egito eles ouviram e agora estavam sendo novamente repetidas para uma nova geração pós deserto. Palavras semelhantes às que a única família pós dilúvio ouviu, obedeceu e recomeçou o que as nações pós Torre de Babel não continuou.
O texto que quero destacar de Deuteronômio é o seguinte: “Prestem atenção! Hoje estou pondo diante de vocês a bênção e a maldição. Vocês terão bênção, se obedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, que hoje lhes estou dando; mas terão maldição, se desobedecerem aos mandamentos do Senhor, o seu Deus, e se afastarem do caminho que hoje lhes ordeno, para seguir deuses desconhecidos.” (11:26-28) Aqui é apenas uma síntese do tema recorrente em todo o livro e principalmente do prolongado discurso que toma os capítulos 26,27,28,29,30... Desafio você a ler também!
Bom, imaginando que você talvez vá deixar pra depois e, de repente, esquecer, dou uma ajudazinha destacando outro texto base: “Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição. Pois hoje lhes ordeno que amem o Senhor, o seu Deus, andem nos seus caminhos e guardem os seus mandamentos, decretos e ordenanças; então vocês terão vida e aumentarão em número, e o Senhor, o seu Deus, os abençoará na terra em que vocês estão entrando para dela tomar posse. SE, todavia, o seu coração se desviar e vocês não forem obedientes, e se deixarem levar, prostrando-se diante de outros deuses para adorá-los, eu hoje lhes declaro que sem dúvida vocês serão destruídos. Vocês não viverão muito tempo na terra em que vão entrar e da qual vão tomar posse, depois de atravessarem o Jordão. Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida...” (30:15-20)
Foi dada a sentença! A mesma oferecida para Adão e Eva, os quais escolheram a maldição por não obedecer. A mesma decretada para Jesus, o qual escolheu a bênção da obediência! A mesma que os 2 construtores experimentaram, o prudente com “vida e prosperidade”, e o insensato com “morte e destruição”. Em outra oportunidade vamos ainda examinar com mais detalhes as escolhas que levaram um homem ao trono do Egito e um povo à escravidão de Faraó; um povo que perece no deserto e 2 homens que alcançam a terra da promessa; bem como toda raça humana se afogar nas águas do Dilúvio em contraste com uma única família salva dentro de uma arca.
Estes e tantos outros exemplos nos fazem refletir e concluir que a bondade e a severidade de Deus está diretamente condicionada às nossas próprias escolhas! E para que você não diga que estes termos só dizem respeito à Antiga Aliança, poderia aqui relacionar inúmeros textos do Novo testamento que reforçam o mesmo princípio da lei da semeadura e da colheita. Leiam isso: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer.” (Tiago 1:22-25) Ou seja, a prática da Palavra de Deus traz bênção sobre os que são obedientes, mas para os transgressores “confusão e toda espécie de males.” (Tiago 3:16)
Deuteronômio retrata perfeita e nitidamente o que estamos tentando considerar nestes sábados de reflexão semanal: a bondade de Deus para com aqueles que escolhem amar o Senhor, o seu Deus, ouvir a sua voz e se apegar firmemente a ele, e, em contrapartida, a severidade de Deus para com aqueles que se “desviarem e não forem obedientes, se deixando levar pelo “curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.” (Efésios 2:2). Há uma condição, “SE”, que revela o quanto depende de nós termos o direito à Bênção, à Prosperidade, à Vida. Claro que por nós mesmos não as obtemos por mérito, pela força do nosso braço, não é nós que as produzimos independentes do favor gracioso de Deus. Mas examinando as cláusulas dos Testamentos, descobriremos que o próprio Senhor Deus Soberano determinou algumas condições para termos direito aos benefícios de sua bondade, do contrário, sofreremos, com justa causa, as “multas” de acordo com os termos da Sua severa e irrevogável Palavra!
Compartilhei minha 9ª semana de 2022
Marina M. Kumruian